0 2 u u Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, da Ilha da Madeira, tronco dos Nogueira de Baependi-MG – Tomé é tetra-avô de Maximina Augusta de Melo – Inventário e testamento de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, patriarca dos Nogueira

HISTÓRIA DE PORTUGUESES DO BRASIL

HISTÓRIA DE PORTUGUESES NO BRASIL

Este site

http://www.capitaodomingos.wordpress.com

dedica-se à preservar a memória da Família Silva e Oliveira, fundadora de Uberaba-MG e família do Presidente Fernando Henrique Cardoso, e

famílias que se ligaram aos Silva e Oliveira, como os Valim de Melo, e Melo Lima, que são descendentes dos Nogueira de Baependi-MG no Brasil.

Antônio Valim de Melo (Franca-SP 1854 – Uberaba-MG 1933) e Maximina Augusta de Melo (Franca-SP 1858 – Uberaba-MG 1942) são os pais de:
– Eulina Augusta de Melo, c/c José Joaquim de Lima BISNETO DO CAPITÃO DOMINGOS
– Idalina de Melo Lima c/c Manuel Gonçalves de Resende
– José Valim de Melo c/c Maria Delfina de Assis (Gonçalves de Resende) Valim
– Maria Augusta de Melo Borges (Filhinha) c/c Joaquim Borges de Moraes
– Osório Augusto de Melo c/c sua prima Eugênia de Melo Nogueira, e, em segundas núpcias, c/c Ester Soares de Azevedo.

Filhos de José Joaquim de Lima e Eulina Augusta de Melo Lima.
A Eulina é FILHA DE MAXIMINA AUGUSTA DE MELO E ANTONIO VALIM DE MELO:

JOAQUIM DE LIMA c/c Maria de Oliveira Lima
ESMERALDA DE MELO LIMA c/c AMINTHAS EUDORO DE CASTRO (conhecido como Dóro)
ENOCH DE LIMA c/c Salvina Pontes Lima
ADALBERTO DE LIMA c/c Eudóxia Pinto Lima
ANTONIO DE LIMA (Totó) c/c Eunira Cortes Lima
Olavo de Lima c/c Cleonice de Castro, irmã do Dóro
Mário de Lima c/c Júlia de Jesus Lima
José de Lima c/c Dilma Abreu Lima
Maria de Lourdes Melo Coli c/c José Coli
Helenita Lima de Genari c/c Roberto Genari
Nair de Lima c/c José Pereira de Souza
Elza de Lima, solteira

Casa do Engenho do Tomé Rodrigues Nogueira do Ó

Vinte 20 Gerações de LEME

Do ano de  1.410 +- quando nasceu Maerten Lem até o ano de 2.010, 600 anos,  deu 20 gerações.

  1. Maerten Lem (Martim Leme) teve filhos naturais com Leonor Rodrigues
  2. António Leme   c/c  Catarina de Barros, mas não sabemos se Antão Leme é filho de Catarina ou filho natural
  3. Antão Leme  c/c ?………………
  4. Pedro Leme – Luzia Fernandes
  5. Leonor Leme – Brás Es Teves
  6. Aleixo Leme – Inês Dias
  7. Luzia Leme – Francisco de Alvarenga
  8. Tomázia Ribeira de Alvarenga – Francisco Bicudo de Brito
  9. Maria Leme Bicuda   –    Cornélio da Rocha
  10. Antônio da Rocha Leme  c/c  ?Antônia do Prado de Quevedo?
  11. Maria Leme do Prado       Tomé Rodrigues Nogueira do Ó
  12. Ana de Jesus Nogueira – Antônio de Souza Ferreira
  13. João de Souza Nogueira – Maria Teodora de Barros Monteiro
  14. Maria Cláudia Nogueira – Antônio Joaquim do Nascimento
  15. Maria Teodora Nogueira (do Nascimento) –  José Alves Faleiros
  16. Maximina Augusta de Melo – Antônio Valim de Melo
  17. Eulina Augusta de Melo Lima – José Joaquim de Lima
  18. Esmeralda de Melo Lima Castro – Aminthas Eudoro de Castro
  19. Luciana de Castro Silveira – Alceu Júlio da Silveira
  20. Paulo César de Castro Silveira – Selma Maria da Silva Silveira

O Português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó tornou-se capitão-mor e superintendente da Cavalaria do Caminho Velho da Estrada Real. Dele nasceram muitas famílias do estado e figuras ilustres
GWGustavo Werneck
postado em 02/11/2015 06:00 / atualizado em 02/11/2015 08:15

A história do homem que chegou ao Sul de Minas há 300 anos certamente renderia um filme épico, com roteiro movimentado, clima de aventura, travessia do oceano, combate a corsários franceses e descendência numerosa de brasileiros. E põe numerosa nisso. É ler para crer: do português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, natural de Funchal, na Ilha da Madeira, que se tornou capitão-mor e superintendente da Cavalaria do Caminho Velho da Estrada Real, nasceram muitas famílias mineiras e figuras ilustres no cenário nacional, em atividades, lugares e tempos variados. Só para citar alguns: os escritores Oswald de Andrade (1890-1954), paulista, e Raul Pompéia (1863-1895), natural de Angra dos Reis (RJ), o marquês de Baependi, Manuel Jacinto Nogueira da Gama (1765-1847), nascido em São João del-Rei, o economista Roberto Simonsen (1889-1948), de Santos (SP), e o diplomata gaúcho Oswaldo Aranha (1894-1960).

“O capitão Tomé foi uma das figuras mais importantes no cenário do desbravamento, ocupação, povoamento e ordenação do Sul de Minas nos primórdios do século 18. Fundou Baependi, teve nove filhos e esses também tiveram muitos filhos e filhas. É difícil encontrar quem não descenda dele no Sul do estado. Oswald de Andrade era paulista de família mineira e sua avó assinava Nogueira”, afirma o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, integrante do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG).

A importância do pioneiro, segundo Souza Miranda, estudioso da vida de Tomé desde 1997, foi evidenciada em registro do historiador e genealogista monsenhor José do Patrocínio Lefort (1914-1997), mineiro de Campanha, ao se referir às origens de Baependi: “Para a localidade, a mais importante figura que a perlustrou, nos primeiros tempos, foi o capitão Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, o verdadeiro patriarca de imensa família que hoje lhe deve o nome e a glória. Proprietário da Fazenda do Engenho, era filho de Antônio Nogueira e de Francisca Fernandes do Vale, casados na Sé de Funchal, Ilha da Madeira”.

CORSÁRIOS Tomé chegou ao Brasil em 1709 e seguiu diretamente para a Capitania de São Paulo, onde logo se casou com Maria Leme do Prado, natural e batizada na Freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Villa de Lorena (SP). No ano seguinte, já no cargo de capitão do Distrito de Pindamonhangaba (SP) – e na companhia de 27 soldados, sete escravos e mais duas companhias – participou da defesa da Vila de Paraty (RJ), na época sendo atacada por seis naus francesas comandadas por Jean-François Duclerc ou du Clerc, corsário francês, que morreu no Rio de Janeiro em 1710.

Os atos de bravura de Tomé ganharam reconhecimento da Coroa portuguesa, tanto que, em 3 de setembro de 1714, recebeu a patente de capitão da Companhia do Terço de Auxiliares das Vilas de Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá (SP). Um ano depois, mudou-se com a família para a região de Baependi, no Sul de Minas, e se estabeleceu na Fazenda do Engenho. Nessa propriedade, já demolida, teve origem sua vasta descendência.

Patrulha da Mantiqueira

Na sua pesquisa, o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda encontrou referências a um fato marcante na vida do patriarca do Sul de Minas. Em 26 de novembro de 1717, dom Pedro de Almeida e Portugal, o conde de Assumar, que governou Minas de 1717 a 1721, o nomeou sargento-mor e superintendente da Cavalaria do Caminho Velho, para assegurar mais proteção ao caminho real que ligava Paraty a Vila Rica, atual Ouro Preto. “O capitão teve um papel fundamental no patrulhamento da região da Serra da Mantiqueira até o Rio Grande. Foi, portanto, o representante da Coroa portuguesa nesse pedaço da colônia”, explica Souza Miranda, que dedicou um capítulo a Tomé no livro Andrelândia – 3.500 anos de história.

O posto de superintendente de Cavalaria foi entregue a Tomé depois que o conde de Assumar, que seguia para Mariana, se hospedou em sua fazenda e gostou das honras da casa, ao ser recebido “com magnificência”, conforme registrou no seu diário. Além disso, sete anos antes, o capitão “havia socorrido com sua companhia o porto da Vila de Paraty, sustentando às suas custas a gente que havia alistado; e ainda se oferecendo para combater os franceses que haviam invadido o Rio de Janeiro e a Ilha Grande”, conforme os registros da época.

Vale registrar que, naquele ano de 1717, do outro lado da Serra da Mantiqueira, onde fica a cidade de Aparecida (SP), foi encontrada por pescadores, no Rio Paraíba do Sul, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, que se tornou, para os brasileiros, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira nacional.

ORDENANÇAS Em 30 de abril de 1723, o então governador da Capitania de Minas, dom Lourenço José de Almeida, considerando Tomé “vassalo leal e zeloso”, o nomeou capitão-mor das Ordenanças do Caminho Velho. No ano seguinte, em 26 de março, ele foi nomeado Provedor dos Quintos do Caminho Velho, da Vila de São João del-Rei, sede da Comarca do Rio das Mortes.

Nos estudos, Souza Miranda verificou que, em de outubro de 1741, Tomé, já enfermo, redigiu o testamento “e determinou que seu corpo fosse envolto em hábito franciscano”. Está sepultado na Capela de Nossa Senhora do Montserrat, em Baependi, da qual disse ser “protetor e fundador do altar-mor”. Encomendou missas por sua alma no convento de Santa Clara de Taubaté.

O filho e as oito filhas de Tomé e Maria Leme foram responsáveis pelo povoamento de boa parte do Sul de Minas e da Comarca do Rio das Mortes. Foram eles Nicolau Antônio Nogueira, Joana Nogueira do Prado Leme, Maria Nogueira do Prado, Ângela Isabel Nogueira do Prado, Ana Nogueira de Jesus, Maria Nogueira do Prado, Clara Maria Nogueira, Maria Angélica Nogueira e Antônia Maria de Jesus do Prado.

Linha do tempo

1674 –O português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó nasce em Funchal, na Ilha da Madeira

1709 –Tomé chega ao Brasil e segue para a Capitania de São Paulo, onde se casa com Maria Leme do Prado

1710 –Capitão do distrito de Pindamonhangaba, Tomé participa da defesa de Paraty, atacada por franceses

1714 –Em 3 de setembro, o português recebe a patente de capitão da Companhia do Terço dos Auxiliares das vilas de Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá

1715 –Tomé se muda com a mulher para a região de Baependi, no Sul de Minas, e se estabelece na Fazenda do Engenho, onde nasceram os nove filhos

1717 –Em 26 de novembro, Tomé é nomeado sargento-mor e superintendente da Cavalaria do Caminho Velho da Estrada Real

1723 –Em 30 de abril, o governador da Capitania de Minas, dom Lourenço José de Almeida, nomeia Tomé capitão-mor das Ordenanças do Caminho Velho

1741–Em 3 de outubro, Tomé redige seu testamento e determina que seu corpo seja envolto em hábito franciscano. Está sepultado na Capela de Nossa Senhora do Montserrat,em Baependi

Tomé Rodrigues Nogueira do Ó patriarca dos Nogueira de Baependi-MG

Entre eles de Maximina Augusta de Melo que vemos neste site e que teve descendência enorme em Uberaba-MG, no Brasil

Assento de Casamento dos pais de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó:

tome para imprimir

VEJA MAIS SOBRE TOMÉ NOGUEIRA AQUI:

INVENTÁRIO E TESTAMENTO do:

Sargento-Mór TOMÉ RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó

Arquivado no Museu Regional de São João del-Rei-MG,  na caixa C-37.

Número de folhas originais: aproximadamente de 250 a 300 folhas.=

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NOTA PARA PESQUISADORES, Tomé fala do irmão padre: é fundamental achar o processo de genere et moribus desse padre, acharemos nomes de avós e bisavós, não achei em SP, precisamos ver em Mariana (pouco provável) e no Rio de Janeiro ou no Funcha:

Declaro em minha terra de cima tenho uma herança e um bem que ficaram por falecimento do meu irmão Padre MANOEL DOS SANTOS NOGUEIRA.

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O documento está extremamente deteriorado, muitas folhas estão grudadas ou rasgadas, impedindo a contagem exata. A numeração original das folhas (as que não estão rasgadas) está apagada. O documento está incompleto, faltando a folha de rosto.

Inventariante: MARIA LEME DO PRADO, a viúva.

Inventário redigido em São João del Rei, em 1741.

Transcrito por: Ana Bárbara R. Pereira da Silva a pedido de Luis Antônio Villas Bôas.

Data da Transcrição:  ABR/2004

Objetivo: Dados Genealógicos.

FL. 02

HERDEIROS: falta no testamento a tia Joana…  Tomé declara no TESTAMENTO ter 7 fêmeas e um macho.

NO INVENTARIO SE DIZ QUE os órfãos são 6,  sendo 5 fêmeas e um macho (Nicolau). Talvez porque já fosse casada.

 Tia JOANA já era casada, então, em 1741, pelo que se deduz, com seu primeiro marido JOSÉ DE SÁ. tronco dos nogueira de sá.

(No entanto, LIVROS DE FAMILIA, dão sempre TOMÉ com 9 filhos).

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HERDEIROS: no inventário:

1-…ilegível ÂNGELA  (… existe uma etiqueta colada sobre o restante do texto impossibilitando a leitura).  (não dá para saber idade).  O INVENTARIO DIZ QUE O MARIDO DOMINGOS TEIXEIRA VILELA DESISTIU DA HERANÇA.

2-ANA NOGUEIRA LEME, solteira, idade de 15 anos pouco mais ou menos. (A IDADE ESTAVA ERRADA?, ela nasceu em 1723.) (Ana de Jesus Nogueira), nossa amada avó. Há informação que se casou em 1741, o que daria ser mais real sua idade ser 15 anos.. Éra comum se casar aos 15 anos. Mas existiu até pouco o batismo danificado em dezembro de 1723, no livro mais antigo de Baependi no Arquivo da Cúria de Campanha-MG.

3-MARIA NOGUEIRA LEME,  de idade de 12 anos.  (nascimnto 1729?)

4-CLARA LEME DO PRADO, de idade de 9 anos.  (nascimento 1732?)

5-ANTÔNIA LEME NOGUEIRA, de idade de 7 anos, (nasc. 1734?)

6-MARIA LEME (… ilegível) de idade de 4 anos. (nasc. 1737?)

7-NICOLAU ANTONIO (… buracos na folha).

Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1742, aos 29/SET do dito ano (… buracos na folha)…

FL. 02V

… para os herdeiros todos os bens achados na casa do dito Capitão Mor TOME RODRIGUES NOGUEIRA aí de presente aos ditos inventariantes Dona MARIA LEME DO PRADO (… ilegível) lhe diferiu julgar sobre os Santos Evangelhos quantos eram os filhos deles herdados e todos os bens que por morte e falecimento do defunto seu marido foram lavrados (… ilegível) e dia, mes e ano em que faleceu o dito defunto e se fez testamento e que não deixou coisa alguma (…ilegível) foi feito a dita inventariante os juramentos em que pôs sua mão direita debaixo dos ditos livros e prometeu dar conta de todos os bens que pertenciam ao casal (… ilegível)…

FL. 03  ilegível

FL. 04

Mande um pedido comissão ao escrivão do meu cargo para que vá em o lugar de Baependi fazer dos defuntos TOME RODRIGUES e JOSÉ DE SÁ e faça inventario de seus bens por parte deste Juizo de Órfãos para cujo ato (… ilegível) os juramentos as ditas donas viúvas inventariantes para que debaixo dele deem ao dito inventario os bens dos casais e elegeram para avaliar um homem de são conciencia para lhes avaliar (….. ) São João del Rei, 24/SET/1741.

FL. 04V Testamento inserido no inventário

Em nome da Santissima Trindade, Pai, Filho e Espirito Santo (…ilegivel) e do Deus verdadeiro saibam a quanto deste instrumento no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1741 aos 3 dias do mes de outubro (sic), eu TOME RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó, enfermo mas em meu perfeito juízo (ilegível) buscando o caminho da salvação (ilegível) faço este testamento da forma seguinte // Primeiramente encaminho a alma a Santissima Trindade (…ilegível) (FL. 05) … E porque como verdadeiro cristão pretendo de viver e morrer em a Santa Fé Católica (ilegível) da Santa madre Igreja de Roma, espero salvar minha alma com os meus merecimentos em a Santíssima Paixão do filho de Deus. Rogo a minha mulher Dona MARIA LEME DO PRADO (ilegível) LUIS PEREIRA DIAS (ilegível) DOMINGOS VILELA para fazerem mercê de meus testamenteiros // Meu corpo será sepultado na Capela de Nossa Senhora do Mo(buraco na folha)te de que sou protetor e fundador do altar mor no hábito do meu glorioso Padre São Francisco // Por minha alma deixo que se faça no convento de Santa Clara de Taubaté contando com as missas que se puderem dizer no dito convento … (FL. 06) Declaro que sou casado com Dona MARIA LEME DO PRADO  do dito matrimonio tivemos filhos a saber sete femeas e um macho (ilegível) e esta fazenda a saber sítio do Baependi com légua e quatro da estrada para a parte norte está marcada (ilegível) ……(FL. 07 – ilegível, rasgada e tinta apagada) (FL. 08) …. (ilegível) …. e cumprido os meus legados a restar da minha fazenda às minhas filhas Dona MARIA NOGUEIRA DO PRADO, Dona ÂNGELA NOGUEIRA, Dona ANA NOGUEIRA, Dona MARIA LEME, Dona CLARA, Dona ANTÔNIA DO PRADO, Dona MARIA NOGUEIRA DO PRADO // Declaro em minha terra de cima tenho uma herança e um bem que ficaram por falecimento do meu irmão Padre MANOEL DOS SANTOS NOGUEIRA. Declaro mais que o meu sítio de Baependi em terras nomeadas tenho umas casas de taipa de pilão cobertas de telhas … (ilegível) e a que está a minha família … (ilegível) …

FL. 12V BENS DE RAÍZ

Declarou a dita senhora inventariante haver e possuir casas em o sítio em que moram chamado Baependi com suas casas de morada cobertas de telhas (ilegível) e suas senzalas, campos, capoeiras, engenhocas de moer cana em pilão coberto de telhas ….

FL. 15V

Nomeio por tutora e curadora dos órfãos menores de quatorze anos que ficaram do defunto Capitão Mor TOME RODRIGUES DO Ó a viúva do mesmo defunto MARIA LEME DO PRADO que se incumbe por direito a tutela que para cujo efeito faça termo de renúncia de todos os privilégios que a perder lhe são concedidos e dará fiança aos bens e legítimas dos sobreditos seus filhos do que se lhe tomará termo e se cumprirá no termo de vite dias aliás se nomeará outro tutor. Vila de São João del Rei, 16/OUT/1741.

Nomeio por curador dos nesmos que ficaram por falecimento do defunto o Capitão Mór TOME RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó ao doutor CUSTÓDIO GOMES PINHEIRO com o que se continuará a vista estendido o termo de juramento. Vila de São João del Rei.

FL. 29

Diz Dona MARIA LEME DO PRADO, viúva que ficou do Capitão TOMÉ RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó, moradora na vila de São José del Rei, Comarca das Minas do Rio das Mortes e que por falecimento do dito marido, lhe ficaram do dito matrimônio seis órfãos, cinco fêmeas e um macho, e dos bens que ficaram do casal ficou a suplicante de posse desses como cabeça do dito casal, dos quais fêz inventário no juízo de Órfãos da dita vila, como (…ilegível) da justificação junta, foi nomeada pelo juízo a tutora dos seus filhos órfãos por ter a capacidade de reger e governar para o que dê provisão de Vossa Mercê.

FL. 35 AUTO DA PARTILHA

Como parte da herança de outra tanta quantia de a qual ser junta a metade do dote que ficou à filha herdeira MARIA LEME NOGUEIRA a quantia de 432$000 (…ilegivel) a metade do dote que ficou a herdeira Dona ÂNGELA ISABEL NOGUEIRA da quantia de 115$000. E como sim a metade do dote da filha herdeira Dona JOANA NOGUEIRA LEME da quantia de 350$000 … São João del Rei, 23/JAN/1743.

FL. 44

Diz ANTONIO DE SOUZA FERREIRA que se acha casado com ANA NOGUEIRA LEME, filha legitima do Capitão Mor TOMÉ RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó e de Dona MARIA LEME DO PRADO da freguesia de Baependi a qual era órfã e se faz inventário por este juízo a legítima mulher do suplicante e como suposto  foi o casamento feito sem a autoridade e licença do Juíz de Órfãos do (…ilegível) do suplicante e metade do mais de (… ilegível) anos como se mostra a certidão junta em cujo termos se deve entregar sua herança de partilha que é a legítima que tem a sua mulher na forma da lei.

FL. 53

Diz o capitão DOMINGOS TEIXEIRA VILELA que ele foi nomeado por procurador dos bens pertencentes aos órfão que ficou do Capitão Mor TOMÉ RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó e requereu a licença como quer em vista dos autos de inventário que tem em avaliação de alguns bens.

FL. 56V

E logo no mesmo dia e mês e ano (14/ABR/1746) apareceram presentes (… ilegível) pedindo a ele juíz de órfãos,:

(NÃO SE FALA DA TIA Antônia, reparem)

Dona ÂNGELA IZABEL NOGUEIRA DO PRADO e seu marido o Capitão DOMINGOS TEIXEIRA VILELA,

Dona MARIA NOGUEIRA LEME e seu marido LUIS PEREIRA DIAS,

Dona JOANA NOGUEIRA e seu marido JOÃO GOMES DE LEMOS,

Dona ANA NOGUEIRA LEME DO PRADO e seu marido ANTONIO DE SOUZA FERREIRA,

MARIA NOGUEIRA LEME, maior de 12 anos, Dona CLARA NOGUEIRA LEME, também maior de 12 anos, NICOLAU NOGUEIRA, maior de 14 anos … (ilegível).

FL. 59V

Declarou a viúva cabeça de casal haver e pertencer no mesmo sítio de Baependi uma parte (de casas) (DE TERRAS?) chamado Vale Formoso que correm pelo rio de Baependi abaixo que partem em terra de FRANCISCO XAVIER de uma parte e de outra também de JOÃO GOMES (de lemos?) que se avalia em 200$000. Declarou a viúva cabeça de casal haver mais uma parte de (ilegível) na paragem chamada Dois Córregos e indo para (… ilegível) que parte dom DOMINGOS GOMES e o rio Baependi acima aí em terrenos de JOÃO PRADO LEME … (ilegível).

FL. 67

DIzem Dona ANGELA ISABEL NOGUEIRA, Dona JOANA NOGUEIRA LEME e Dona MARIA NOGUEIRA LEME com a assintencia de seus maridos que por falecimento de seu pai o Capitão Mor TOMÉ RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó se fez inventário a partilha dos bens do dito casal por este juízo e por requerimento do tutor dos menores o Capitão DOMINGOS TEIXEIRA VILELA se procedeu a segunda avaliação dos bens de raíz do dito casal em razão de que a primeira vez em que foram avaliados (… ilegivel) na declaraçãode seu valor e por isso no acréscimo (… ilegível) de haver emenda de partilha com os herdeiros (… ilegivel) visto serem maiores de 25 anos e se acharem emancipados fazer termos de abstenção em suas legítimas paternas novamente e rever pela segunda avaliação e que tudo querem em favor de suas irmãs menores solteiras para melhor tomarem estado.

FL. 72

Vindo as herdeiras casadas Dona ANGELA, Dona JOANA, Dona MARIA (ilegivel) quatro irmãs solteiras repartindo por estas cada uma 156$866.  …OU SEJA UM TOTAL DE 7 FILHAS.

FL. 73

Pagamento ao herdeiro NICOLAU ANTONIO do que lhe toca na partilha da folha 36 de 154$507 (… ilegível)

FL. 73V

Pagamento à menor MARIA NOGUEIRA pelo que lhe pertence (… ilegivel) no valor de 291$386 (ilegivel)

Pagamento a CLARA LEME pelo que lhe toca na partilha (ilegivel) no valor de 291$386.

FL. 74

Pagamento à menor ANTONIA LEME pelo que lhe pertence na partilha no valor de 291$386 …

 FL. 74V

Pagamento à herdeira ANA NOGUEIRA LEME casada com ANTONIO DE SOUZA (ferreira) da dada quantia em 232$724 …

FL. 86

Diz JOÃO GOMES DE LEMOS que ele foi citado por mandato de vossa mercê para assinar termo de tutor dos órfãos menores que ficaram do Capitão Mor TOME RODRIGUES NOGUEIRA, falecido na freguesia de Baependi desta comarca e porque na forma do privilégio incluso (…. ilegivel) pedido de esmolas para a religião da Santíssima Trindade está isento da tutoria como vossa mercê ordena …

FL. 95

Dia JOÃO ALVES que ele se acha casado com licença deste juízo (… ilegivel) com Dona MARIA NOGUEIRA DO PRADO, filha órfã que ficou por falecimento do Capitão Mor TOME RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó como se justifica a certidão junta … (ilegivel) paragem das Carrancas e por esta razão lhe pertencem a arrecadação da paterna da dita sua mulher (… ilegível)

Diz Dona JOANA NOGUEIRA LEME viúva que ficou de JOSÉ DE SÁ ao casal ficou o defunto o Capitão Mor TOME RODRIGUES NOGUEIRA a quantia de 342$865 réis procedido de contas com o dito defunto …

Se faça mandar com a citação à viúva D. MARIA LEME DO PRADO que ficou em pose e cabeça de casal e também tutor dos órfãos que ficaram do mesmo defunto, admitira suplicante justificar o sobredito aprovado que se baste mandar-se darem bens para o pagamento da dita importância …

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