0 0 0 0 0 0 Biografia do Capitão Domingos da Silva e Oliveira, primeiro governante eleito da Vila de Uberaba-MG, emancipada de Araxá-MG, em 1836 – O Capitão Domingos construiu a Casa de Câmara e Cadeia de Uberaba-MG, no Brasil

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É a família do Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, tetraneto do Coronel José Manuel da Silva e Oliveira.

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O Sargento Mor JOÃO DA SILVA DE OLIVEIRA teve José Manoel (tetravô do Presidente FHC), Antônio Eustáquio fundador de Uberaba-MG, João Quintino, Joaquim, Domingos, e , Rita, e, teve Silvestre (com Ana Maria da Silva).

Manuel da Silva e Ana de Affonseca são os pais de:

Manuel da Silva Cardoso, c/c Isabel Francisca, que é o pai de:

FILHO – Comandante de Glaura-MG João da Silva de Oliveira, c/c Joana Francisca de Paiva, que é o pai de:

NETO – CAPITÃO DOMINGOS DA SILVA E OLIVEIRA, c/c Francisca de Salles Gomides, é o pai de 14 filhos, entre eles, de:

BISNETO – JOÃO DA SILVA E OLIVEIRA, c/c Maria Assidália da Silva Diniz, (Dadáia), que é o pai de:

TRINETO – JOÃO DE AQUINO da SILVA E OLIVEIRA, c/c Eliza Cândida da Silveira Castro, que é o pai de:

TETRA-NETA – Maria Teodora de Castro, c/c ANTÔNIO CARRILHO DE CASTRO FILHO, (seu tio), que é a mãe de:

PENTA-NETOs:
– AMINTAS EUDORO DE CASTRO, (Dóro), c/c Esmeralda de Mello Lima, que teve os filhos (José, Tonéco, Tereza do Fiíco, gêmeas, Luciana, Suzana e Roberto Carrilho de Castro)
– Levindo Carrilho de Castro, Dalva de Castro, e Agripina de Castro, sem filhos,
– Cleonice de Castro c/c Olavo de Lima, que é irmão da Esmeralda
– Dinorá de Castro c/c Sebastião Hilário Correia, que é da Família Silva e Oliveira
– Cidália de Castro c/c José Bento do Vale, que teve 10 filhos

O Capitão de Ordenanças Domingos da Silva e Oliveira nasceu, em 1782, na Freguesia de  Santo Antônio da Casa Branca, atual Glaura, distrito no Município de Ouro Preto (MG), onde casou com sua prima Rita Constância Cardoso, filha de Luís da Silva de Cardoso. Fazendeiro. Recebeu esmerada educação.  Exerceu no Desemboque, o cargo de Juiz de do Julgado.

Posteriormente, viveu em no Julgado de Nossa Senhora do Desterro do Desemboque, Capitania de Goiás, denominação reduzida em 1923 para Desemboque, hoje distrito do Município de Sacramento (MG), onde foi comissionado Juiz do Julgado do Desemboque que compreendia todo o Triângulo Mineiro, e agraciado com o nascimento de cinco de seus filhos.

Não teve filhos de 1813 a 1816, numa época que fora assassinado seu irmão em Traíras-GO, Capitão General José Manoel da Silva e Oliveira, tetravô de Fernando Henrique Cardoso. A lenda da família é que nesse tempo, o Capitão Domingos corria o sertão do Brasil central a caça do assassino de seu irmão.

Em 2-MAR-1818, Domingos recebeu sesmaria na Parada do Ribeirão da Cachoeira, no Distrito de São Carlos de Jacuí, atual Município de Jacuí (MG).

Irmão do fundador de Uberaba (MG), o Sargento-Mor Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira, que foi nomeado pelo Governador Provincial, em 27-OUT-1809, para as funções de Comandante Regente dos Sertões da Farinha Podre. Por ato de 3-FEV-1811, Antônio Eustáquio passou a ser, também, Comandante do Distrito e Curador dos Índios, sendo inclusive encarregado de zelar pela segurança dos colonos que estavam se instalando naquela região.

Farinha Podre era a denominação dada a toda a zona do Triângulo Mineiro. Anos depois da morte de Rita, sua esposa, golpe que muito o abateu, Domingos decidiu casar-se com Francisca de Sales Gomides.

Após o nascimento do primeiro filho oriundo do segundo matrimônio, que foi João da Silva e Oliveira, resolveu transferir-se para o Sertão da Farinha Podre, onde já se encontravam os irmãos Major Antônio Eustáquio e Joaquim. A ele, como companheiro de todas as horas do irmão Antônio Eustáquio, coube a tarefa de conduzir os destinos da povoação na sua marcha para a conquista da segunda etapa do sonho que vinham acalentando.

Assim, pôde construir em 1836, às custas da população, o 1º prédio da Câmara Municipal de Uberaba, cuja instalação se deu no dia 7-JAN-1837, sob a presidência de Domingos, o Vereador mais votado para aquela Casa. No mesmo prédio funcionou, também, a Cadeia Pública, juntamente com a Câmara Municipal, o Fórum e os Correios.

Sua luta certamente contribuiu para a transformação da terra inóspita que encontrou na atual Uberaba, que tem merecido os títulos de Princesa do Sertão e Capital do Triângulo. Continuou exercendo, cumulativamente, os cargos de Juiz de Órfãos e Juiz Municipal. Tinha grande popularidade e era muito acatado e político de grande prestígio na região.

Filhos: Francisco da Silva e Oliveira, José Alexandre da Silva e Oliveira, Rita de Cássia da Silva e Oliveira, Maria da Silva e Oliveira, Luís da Silva e Oliveira (do primeiro casamento)

e João Domingos da Silva e Oliveira, Teresa Eusébia da Silva e Oliveira, Capitão Domingos da Silva e Oliveira, Senhorinha da Silva e Oliveira, José Joaquim da Silva e Oliveira, Francisco Gualberto da Silva e Oliveira e Maria Rita da Silva e Oliveira (do segundo casamento).

Teve um filho natural com Maria do Carmo Pacheco, o Antônio Cesário da Silva e Oliveira.

O Capitão Domingos, nos últimos anos de vida, trajava-se, em certos dias, à moda de Luís XV, ou seja, com calção de veludo, capa, espada e chapéu de penas, que era a indumentária própria das pessoas categorizadas da época. Faleceu em 7-AGO-1852 em Uberaba (MG).

Testamento do Capitão Domingos da Silva e Oliveira:

“Eu Domingos da Silva e Oliveira, abaixo assinado, estando no meu perfeito juízo, sem mais temendo a morte que partilha com todos, resolvi fazer e como é justo faço o testamento da maneira seguinte:

– Declaro que sou Católico Romano natural da Freguesia de Santo Antônio da Casa Branca do Bispado de Mariana, e filho legítimo do Sargento-Mor João da Silva e Oliveira e de Dona Joana Francisca de Paiva, ambos falecidos.

-Declaro que fui casado em face da Igreja com Dona Rita Constância da Silva e Oliveira (Cardoza), de quem tive os seguintes filhos: Francisco José, Rita, que foi casada com Raimundo Soares de Azevedo, Maria, que foi casada com José Lourenço de Araújo, Luís, único existente.

-Declaro que passado o tempo de prazo de meu primeiro matrimônio fui casado canonicamente com Dona Francisca de Sales Gomides, já falecida; deste matrimônio tive os seguintes filhos: João, Teresa, que se acha casada com José da Cunha Peixoto Leal, Domingos, Senhorinha, José, Francisco e Maria Rita, os quais todos ainda existentes; do primeiro matrimônio que são Luís, por si, Raimundo, como sucessor de sua mãe Rita, e Rita e Maria, como sucessoras de sua mãe. São meus herdeiros, como tais os instituo.

-Declaro que depois do falecimento da minha primeira mulher a todos os seus herdeiros a quem lhes coube de herança, ficavam intimados a nada herdarem mais de meu filho Francisco, nem de meu filho José, porque estes me ficaram devendo mais do que possuíam, obrigados a dar à mulher do último por nome Iria um porco e esse por tudo. Outros, assim como declaro no Livro de Razão às folhas trinta e nove.

-Declaro que à minha filha Rita quando se casou com Raimundo Soares de Azevedo dei de dote a quantia de quatrocentos mil réis em notas.

-Declaro que instituo meus testamenteiros em primeiro lugar nosso sobrinho João Quintino Teixeira, em segundo lugar meu genro José da Cunha Peixoto Leal e em terceiro lugar meu filho Luís da Silva e Oliveira, e ao que me aceitar, deixo além de documentos mais de um ano para contestar.

-Declaro que sou Irmão Remido de São Francisco, na Vila de Tamanduá (Hoje Itapecerica-MG), e falecendo quero ter a mortalha no hábito de que usam os velhos confrades, acompanhado com decência, sem pompas, pelo Pároco e nossos sacerdotes que me assistirem, logo que me livrarem das minhas culpas presentes.

-Declaro que meu testamenteiro mandará dizer cem missas a saber: cinqüenta por minha alma, vinte e cinco por alma de minhas duas mulheres, vinte e cinco por alma de nossos filhos já falecidos.

-Declaro que deixo para as obras ou alfaias da Igreja Matriz desta Vila (de Uberaba) cem mil réis.

-Declaro que deixo ao meu filho Domingos seiscentos mil reis, mais seiscentos mil réis no caso de continuar seus estudos, para assemelhar coadjuvantes, do contrário esta linha não terá valor.

-Declaro que dei ao Antônio Cesário e Maria Cândida duzentos e quarenta mil réis.

-Declaro que deixo forra a minha escrava Felipa pelos serviços que me tem feito.

-Declaro que os bens que possuo são a Fazenda da Conquista com escravos que existem e gado e três moradas de casas nesta Vila.

-Declaro que a minha vontade é que seja tutor dos meus filhos o meu primeiro testamenteiro e para tal fim o nomeio.

-Por esta forma tenho concluído meu testamento de última vontade, desejando se cumpra como se contém e que assino pedido escrito pelo Vigário Antônio José da Silva, assinado por mim aos vinte e seis de outubro de um mil e oitocentos e quarenta e nove.”

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