0 2 u u Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, e, seus ilustres descendentes – Tomé na Wikipédia, e, Tomé pelo genealogista mineiro José Guimarães, em texto raro sobre Tomé: “400 anos de vida bandeirante” – Tomé é tetra-avô de Maximina Augusta de Melo, de Uberaba-MG, no Brasil

HISTÓRIA DE PORTUGUESES NO BRASIL

HISTÓRIA DE PORTUGUESES DO BRASIL

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dedica-se à preservar a memória da Família Silva e Oliveira, fundadora de Uberaba-MG e família do Presidente Fernando Henrique Cardoso, e

famílias que se ligaram aos Silva e Oliveira, como os Valim de Melo, e Melo Lima, que são descendentes dos Nogueira de Baependi-MG no Brasil.

Antônio Valim de Melo (Franca-SP 1854 – Uberaba-MG 1933) e Maximina Augusta de Melo (Franca-SP 1858 – Uberaba-MG 1942) são os pais de:
– Eulina Augusta de Melo, c/c José Joaquim de Lima BISNETO DO CAPITÃO DOMINGOS
– Idalina de Melo Lima c/c Manuel Gonçalves de Resende
– José Valim de Melo c/c Maria Delfina de Assis (Gonçalves de Resende) Valim
– Maria Augusta de Melo Borges (Filhinha) c/c Joaquim Borges de Moraes
– Osório Augusto de Melo c/c sua prima Eugênia de Melo Nogueira, e, em segundas núpcias, c/c Ester Soares de Azevedo.

Filhos de José Joaquim de Lima e Eulina Augusta de Melo Lima.
A Eulina é FILHA DE MAXIMINA AUGUSTA DE MELO E ANTONIO VALIM DE MELO:

JOAQUIM DE LIMA c/c Maria de Oliveira Lima
ESMERALDA DE MELO LIMA c/c AMINTHAS EUDORO DE CASTRO (conhecido como Dóro)
ENOCH DE LIMA c/c Salvina Pontes Lima
ADALBERTO DE LIMA c/c Eudóxia Pinto Lima
ANTONIO DE LIMA (Totó) c/c Eunira Cortes Lima
Olavo de Lima c/c Cleonice de Castro, irmã do Dóro
Mário de Lima c/c Júlia de Jesus Lima
José de Lima c/c Dilma Abreu Lima
Maria de Lourdes Melo Coli c/c José Coli
Helenita Lima de Genari c/c Roberto Genari
Nair de Lima c/c José Pereira de Souza
Elza de Lima, solteira

Vinte 20 Gerações de LEME

Do ano de  1.410 +- quando nasceu Maerten Lem até o ano de 2.010, 600 anos,  deu 20 gerações.

  1. Maerten Lem (Martim Leme) teve filhos naturais com Leonor Rodrigues
  2. António Leme   c/c  Catarina de Barros, mas não sabemos se Antão Leme é filho de Catarina ou filho natural
  3. Antão Leme  c/c ?………………
  4. Pedro Leme – Luzia Fernandes
  5. Leonor Leme – Brás Es Teves
  6. Aleixo Leme – Inês Dias
  7. Luzia Leme – Francisco de Alvarenga
  8. Tomázia Ribeira de Alvarenga – Francisco Bicudo de Brito
  9. Maria Leme Bicuda   –    Cornélio da Rocha
  10. Antônio da Rocha Leme  c/c  ?Antônia do Prado de Quevedo?
  11. Maria Leme do Prado       Tomé Rodrigues Nogueira do Ó
  12. Ana de Jesus Nogueira – Antônio de Souza Ferreira
  13. João de Souza Nogueira – Maria Teodora de Barros Monteiro
  14. Maria Cláudia Nogueira – Antônio Joaquim do Nascimento
  15. Maria Teodora Nogueira (do Nascimento) –  José Alves Faleiros
  16. Maximina Augusta de Melo – Antônio Valim de Melo
  17. Eulina Augusta de Melo Lima – José Joaquim de Lima
  18. Esmeralda de Melo Lima Castro – Aminthas Eudoro de Castro
  19. Luciana de Castro Silveira – Alceu Júlio da Silveira
  20. Paulo César de Castro Silveira – Selma Maria da Silva Silveira

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A9_Rodrigues_Nogueira_do_%C3%93

Thomé Rodrigues Nogueira do Ó (Funchal, Ilha da Madeira, c. 1675Baependi, 2 de agosto de 1741) foi comandante de Ordenanças do Caminho Velho, na região de Baependi-MG, sendo ancestral de Oswald de Andrade, Raul Pompéia, Roberto Simonsen, Walter Clark, Iolanda Penteado, Eduardo Suplicy, Marquês de Baependi, Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama, conde de Baependi, Manuel Jacinto Carneiro da Costa e Gama, barão de Juparanã, Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama, barão com honras de grandeza de Santa Mônica, este futuro genro do Duque de Caxias, Barão do Bananal, Barão de Ataliba Nogueira, É também antepassado do estilista Marquito, dos políticos Oswaldo Aranha, Heitor Teixeira Penteado, Cândido Mota, Cândido Mota Filho, Paulinho Nogueira, Francisco de Assis Nogueira, fundador de Assis (São Paulo), Pedro Ramos Nogueira, primeiro e único barão de Joatinga, e, do historiador Pedro Calmon, e o Banqueiro Ângelo Calmon de Sá.

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SÍNTESE DA VIDA HERÓICA DE TOMÉ RODRIGUES NOGUEIRA DO Ó:

Tomé é filho de António Nogueira e Francisca Fernandes do Vale, chegou ao Brasil por volta de 1700, estabelecendo-se no Vale do Paraíba paulista, onde se casou com Maria Leme do Prado.

Lutou, em 1711, em Parati, expulsando os franceses, descendo de Lorena, onde residia e era capitão de Infantaria do Distrito de Piedade. Tomé e sua tropa seguiram a pé descendo a serra até Parati, surpreendendo os franceses que esperavam o ataque vindo por mar.

Foi ordenado, em 1714, Sargento-mor comandante da Companhia de Ordenanças da Mantiqueira ao Rio Grande, no Caminho Novo da Piedade, e feito cobrador de Quintos do Ouro no Registo da Mantiqueira, em 1717.

Estabelecu-se, em Baependi por volta de 1713, com outros pioneiros mineradores vindos de Taubaté e região,dedicando-se a lavra de ouro em garimpos. Teve nove filhos, sendo ancestral de Oswald de Andrade, Raul Pompéia, Mário Henrique Simonsen, Roberto Simonsen, Eduardo Suplicy, Marquês de Baependi, Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama, conde de Baependi, Manuel Jacinto Carneiro da Costa e Gama, barão de Juparanã, e Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama, barão com honras de grandeza de Santa Mônica, este futuro genro do Duque de Caxias. Barão do Bananal, Barão de Ataliba Nogueira, o estilista Marquito, dos políticos Oswaldo Aranha, Heitor Teixeira Penteado, Cândido Mota, Cândido Mota Júnior,  Francisco de Assis Nogueira, fundador de Assis (São Paulo), Pedro Ramos Nogueira, primeiro e único barão de Joatinga, o historiador Pedro Calmon  e o banqueiro Ângelo Calmon de Sá.

O Português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó tornou-se capitão-mor e superintendente da Cavalaria do Caminho Velho da Estrada Real.
Dele nasceram muitas famílias do estado e figuras ilustres do Brasil.
Gustavo Werneck
Gustavo erra dizendo que Tomé fundou Baependi-MG e que sua esposa é de Lorena-SP

 

As 8 filhas dormiam no sótão em cima do quarto dos pais. Sem janela. É tradição. Não tinha como moça pular janela e se encontrar às escondidas com namorado.
O texto do Gustavo tem erro. Não fundou Baependi-MG, mudou-se em 1715 para Baependi-MG que já existia. E casou-se em Baependi-MG, onde no livro de batizados tem suas filhas por volta de 1723. 

 

A história do homem que chegou ao Sul de Minas há 300 anos certamente renderia um filme épico, com roteiro movimentado, clima de aventura, travessia do oceano, combate a corsários franceses e descendência numerosa de brasileiros. E põe numerosa nisso. É ler para crer: do português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, natural de Funchal, na Ilha da Madeira, que se tornou capitão-mor e superintendente da Cavalaria do Caminho Velho da Estrada Real, nasceram muitas famílias mineiras e figuras ilustres no cenário nacional, em atividades, lugares e tempos variados. Só para citar alguns: os escritores Oswald de Andrade (1890-1954), paulista, e Raul Pompéia (1863-1895), natural de Angra dos Reis (RJ), o marquês de Baependi, Manuel Jacinto Nogueira da Gama (1765-1847), nascido em São João del-Rei, o economista Roberto Simonsen (1889-1948), de Santos (SP), e o diplomata gaúcho Oswaldo Aranha (1894-1960).

“O capitão Tomé foi uma das figuras mais importantes no cenário do desbravamento, ocupação, povoamento e ordenação do Sul de Minas nos primórdios do século 18. Teve nove filhos e esses também tiveram muitos filhos e filhas. É difícil encontrar quem não descenda dele no Sul do estado. Oswald de Andrade era paulista de família mineira e sua avó assinava Nogueira”, afirma o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, integrante do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG).

A importância do pioneiro, segundo Souza Miranda, estudioso da vida de Tomé desde 1997, foi evidenciada em registro do historiador e genealogista monsenhor José do Patrocínio Lefort (1914-1997), mineiro de Campanha, ao se referir às origens de Baependi: “Para a localidade, a mais importante figura que a perlustrou, nos primeiros tempos, foi o capitão Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, o verdadeiro patriarca de imensa família que hoje lhe deve o nome e a glória. Proprietário da Fazenda do Engenho, era filho de Antônio Nogueira e de Francisca Fernandes do Vale, casados na Sé de Funchal, Ilha da Madeira”.


CORSÁRIOS:
Tomé chegou ao Brasil em 1709 e seguiu diretamente para a Capitania de São Paulo, onde logo se casou com Maria Leme do Prado, natural e batizada em Santana do Parnaiba-SP ou Taubaté-SP
No ano seguinte, 1710, já no cargo de capitão do Distrito de Pindamonhangaba (SP) – e na companhia de 27 soldados, sete escravos e mais duas companhias – participou da defesa da Vila de Paraty (RJ), na época sendo atacada por seis naus francesas comandadas por Jean-François Duclerc ou du Clerc, corsário francês, que morreu no Rio de Janeiro em 1710.

Os atos de bravura de Tomé ganharam reconhecimento da Coroa portuguesa, tanto que, em 3 de setembro de 1714, recebeu a patente de capitão da Companhia do Terço de Auxiliares das Vilas de Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá (SP). Um ano depois, mudou-se com a família para a região de Baependi, no Sul de Minas, e se estabeleceu na Fazenda do Engenho. Nessa propriedade, já demolida, teve origem sua vasta descendência.


Patrulha da Mantiqueira
Entendemos ser em Baependi-MG que conheceu Maria Leme do Prado. Lá teve seus filhos.

Na sua pesquisa, o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda encontrou referências a um fato marcante na vida do patriarca do Sul de Minas. Em 26 de novembro de 1717, dom Pedro de Almeida e Portugal, o conde de Assumar, que governou Minas de 1717 a 1721, o nomeou sargento-mor e superintendente da Cavalaria do Caminho Velho, para assegurar mais proteção ao caminho real que ligava Paraty a Vila Rica, atual Ouro Preto. “O capitão teve um papel fundamental no patrulhamento da região da Serra da Mantiqueira até o Rio Grande. Foi, portanto, o representante da Coroa portuguesa nesse pedaço da colônia”, explica Souza Miranda, que dedicou um capítulo a Tomé no livro Andrelândia – 3.500 anos de história.

O posto de superintendente de Cavalaria foi entregue a Tomé depois que o conde de Assumar, que seguia para Mariana, se hospedou em sua fazenda e gostou das honras da casa, ao ser recebido “com magnificência”, conforme registrou no seu diário. Além disso, sete anos antes, o capitão “havia socorrido com sua companhia o porto da Vila de Paraty, sustentando às suas custas a gente que havia alistado; e ainda se oferecendo para combater os franceses que haviam invadido o Rio de Janeiro e a Ilha Grande”, conforme os registros da época.

Vale registrar que, naquele ano de 1717, do outro lado da Serra da Mantiqueira, onde fica a cidade de Aparecida (SP), foi encontrada por pescadores, no Rio Paraíba do Sul, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, que se tornou, para os brasileiros, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira nacional.

ORDENANÇAS Em 30 de abril de 1723, o então governador da Capitania de Minas, dom Lourenço José de Almeida, considerando Tomé “vassalo leal e zeloso”, o nomeou capitão-mor das Ordenanças do Caminho Velho. No ano seguinte, em 26 de março, ele foi nomeado Provedor dos Quintos do Caminho Velho, da Vila de São João del-Rei, sede da Comarca do Rio das Mortes.

Nos estudos, Souza Miranda verificou que, em de outubro de 1741, Tomé, já enfermo, redigiu o testamento “e determinou que seu corpo fosse envolto em hábito franciscano”. Está sepultado na Capela de Nossa Senhora do Montserrat, em Baependi, da qual disse ser “protetor e fundador do altar-mor”. Encomendou missas por sua alma no convento de Santa Clara de Taubaté.

O filho e as oito filhas de Tomé e Maria Leme foram responsáveis pelo povoamento de boa parte do Sul de Minas e da Comarca do Rio das Mortes. Foram eles Nicolau Antônio Nogueira, Joana Nogueira do Prado Leme, Maria Nogueira do Prado, Ângela Isabel Nogueira do Prado, Ana Nogueira de Jesus, Maria Nogueira do Prado, Clara Maria Nogueira, Maria Angélica Nogueira e Antônia Maria de Jesus do Prado.


Linha do tempo

1674 –O português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó nasce em Funchal, na Ilha da Madeira

1709 –Tomé chega ao Brasil e segue para a Capitania de São Paulo, onde se casa com Maria Leme do Prado

1710 –Capitão do distrito de Pindamonhangaba, Tomé participa da defesa de Paraty, atacada por franceses

1714 –Em 3 de setembro, o português recebe a patente de capitão da Companhia do Terço dos Auxiliares das vilas de Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá

1715 –Tomé se muda com a mulher para a região de Baependi, no Sul de Minas, e se estabelece na Fazenda do Engenho, onde nasceram os nove filhos

1717 –Em 26 de novembro, Tomé é nomeado sargento-mor e superintendente da Cavalaria do Caminho Velho da Estrada Real

1723 –Em 30 de abril, o governador da Capitania de Minas, dom Lourenço José de Almeida, nomeia Tomé capitão-mor das Ordenanças do Caminho Velho

1741–Em 3 de outubro, Tomé redige seu testamento e determina que seu corpo seja envolto em hábito franciscano. Está sepultado na Capela de Nossa Senhora do Montserrat,em Baependi

 

Vamos postar aqui em breve textos de José Guimarães e outros sobre Tomé Nogueira do Ó e seus ilustres descendentes:

Vai ser escaneado e em formato de imagem.

Espero que herdeiros do José Guimarães entendam que são informações valiosas que têm que serem divulgadas.

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Começamos por este texto feito para o Quarto Centenário da Cidade de São Paulo:

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6 Respostas to “0 2 u u Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, e, seus ilustres descendentes – Tomé na Wikipédia, e, Tomé pelo genealogista mineiro José Guimarães, em texto raro sobre Tomé: “400 anos de vida bandeirante” – Tomé é tetra-avô de Maximina Augusta de Melo, de Uberaba-MG, no Brasil”

  1. Denise Says:

    Sou descendente dos Guimarães estou com dados e documentos de 1700, gostaria de saber o que vc tem de informações. Obrigada

    • capitaodomingos Says:

      poste aqui tudo que puder, eu agradeço.
      documentos antigas tem que serem doados a arquivos seguros, se não forem, herdeiros jogam fora.
      tenho artigos dele.
      mas quem comprou os direitos do josue foi o roberto do pontal.
      nos precisamos encontrar os desaparecidso livros de casamento de lavras.

  2. omar serva maciel Says:

    Parabenizo aos organizadores pelo resgate histórico de tantas informações importantes sobre a história brasileira e que ultrapassam interesses familiares. Morador de Baependi-MG e descendente de baependianos, muito me surpreendeu, lendo 1822 de LAURENTINO GOMES, a atuação histórica do Marquês de Baependi, MANUEL JACINTO NOGUEIRA DA GAMA, durante o reinado de Dom Pedro I, galgando o posto de Ministro da Fazenda em substituição ao irmão de José Bonifácio.

    • capitaodomingos Says:

      o primo era neto do Tome Nogueira. há dezenas de homens públicos no Brasil nossos primos Nogueira e poetas como raul pompeia e oswald de andrade. o velho marques foi o primeiro presidente do senado, uma filha casou com os calmon da bahia, dai que pedro calmon e angelo calmon de sá são primos nossos.

  3. Luiz Carlos Nogueira Says:

    CUMPRE SALIENTAR QUE O ESCUDO APRESENTADO NÃO É O DO MARQUÊS DE BAEPENDY MAS O DA FAMÍLIA NOGUEIRA. O DO MARQUÊS É ESQUARTELADO COM AS ARMAS DOS NOGUEIRA E DOS GAMA. ESTE FOI UM PEQUENO ÊRRO COMETIDO NA EDIÇÃO DO LIVRO NOGUEIRA DO BRASIL DE JOSÉ JORGE NOGUEIRA JR..

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