0 A Quinta do Leme da Ilha da Madeira – O Solar dos Leme – Hoje uma Escola – Dali saímos para vir para São Paulo no Brasil
http://www.madeiraislands.travel/pls/madeira/wsmwgal0.show?p_lingua=pt
http://www.jf-santoantonio.pt/
Santo António do Funchal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Ant%C3%B3nio_do_Funchal
é uma freguesia portuguesa do concelho do Funchal, com 22,21 km² de área e 21 931 habitantes (2001), sendo a freguesia mais populosa do arquipélago. Densidade: 987,4 hab/km². Localiza-se a uma latitude 32.65 (32°39′) Norte e a uma longitude 16.933 (16°56′) Oeste. O Pico do Arieiro (1818 m) pertence a esta freguesia.
Inicialmente apenas constituída por fazendas povoadas em torno de uma pequena ermida dedicada a Santo António, em meados do Sec. XVI é elevada a paróquia, englobando também o bairro da Madalena, de origem mais remota, agregado em torno da já desaparecida ermida de Santa Maria Madalena.
HOJE O SOLAR DOS LEME é uma escola de educação especial.
http://www.docstoc.com/docs/32684327/1997–STANTONIO/ Esse livro tem tudo da região da quinta do leme .
http://educacaoespecial.madeira-edu.pt/Default.aspx?tabid=1087
lugares históricos:
Torre do Capitão (Sec. XV) – É o mais antigo edifício do Arquipélago da Madeira. Trata-se da base da torre do solar acastelado de Garcia Homem de Sousa, genro de João Gonçalves Zarco. Ostenta uma porta em ogiva e seteiras. Localiza-se em Santo Amaro.
Solar dos Lemes (Sec. XVII) – Solar seiscentista com a sua capela de São Filipe, em tempos a sede do morgadio da família Leme, hoje está transformado em escola de educação especial.
http://santoantonio.wordpress.com/2007/01/
Paróquia de Santo António da Ilha da Madeira (XVIII)
Janeiro 12, 2007 · Deixe um Comentário
Capela de S. Filipe
É uma das mais antigas capelas desta freguesia. Fazia parte da quinta e casa de moradia dos Lemes, que ali constituíram a sede dum morgadio, como melhor se verá no capítulo Instituições Vinculares. Fica no sítio chamado da Quinta do Leme, não sendo a actual residência e capela adjunta as construções primitivas, como facilmente se reconhece ao primeiro lance de vista.
Foi construída no século XVI e reedificada nos séculos XVII e XVIII, como veremos pelos documentos que abaixo inserimos. Martim de Leme, pai do instituidor da casa vincular, fundou a capela de S. Filipe, que o anotador das Saudades da Terra afirma ser no ano de 1536, não havendo a sua menor dúvida que a sua existência data do século XVI. Não encontrámos quaisquer referendas acerca dela, senão em 1654 e pelo seguinte alvará de licença:
«Doutor Pedra Moreira, Deão da Santa Sé deste Bispado do Funchal da ilha da Madeira, Provisor, vigário geral oficial pelo muito reverendo cabido sede vacante. Aos que este meu alvará de licença e erecção de altar virem, faço saber que Ignacio da Camara Leme me enviou a dizer por sua petição que elle tinha feito uma ermida na sua quinta junto a Santo Antonio, aonde, queria levantar altar para se dizer missa, e que não podia fazer sem licença minha, pedindo-me licença para isso, e que queria dotar e obrigar-se a que a dita ermida se sustentasse e reparasse. O que visto por mim e me constar por certidão do reverendo vigario de Santo Antonio estar devidamente ornada a dita ermida, e estando dotada de dois mil reis cada ano de foro como constava de uma escriptura publica que se acha no caro torio do reverendo cabido feito pelo tabelião Manuel Ribeiro para sustentar a fabrica da dita ermida, lhe dou licença para que possa levantar altar e celebrar-se n’ella os officios divinos como nas mais ermidas deste Bispado, salvo seu direito a igreja paroquial. Este se cumprirá como n’elle se contém e se lavrará no livro do registo grande da câmara do dito Bispado para que a todo o tempo conste da dita licença. Dado no Funchal sob meu signal e sello da Sé vagante aos 12 de Janeiro de 1654. Francisco da Fonseca, escrivão da câmara e visitações o fez. Doutor Deão».
É bastante para estranhar que tendo apenas passado pouco mais dum século depois da primitiva construção, se procedesse a uma nova edificação, que somente podemos categoricamente explicar pela necessidade da remoção da capela para outro local ou de a transformar, de oratório privado situado no interior da habitação, se porventura o era, em ermida mais acessível ao publico.
Decorre um novo século e trata-se duma nova reconstrução, mas agora pelo conhecido e justificado motivo do violento tremor de terra de 31 de Março de 1748 ter deixado a capela em estado muito adiantado de ruína. Leiam-se os dois seguintes documentos, que bastante interessam ao assunto deste capítulo:
«Dom Frei João do Nascimento, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostolica, Bispo no Funchal, ilha da Madeira, Porto Santo e Arguim, do conselho de Sua Majestade Fidelissima. Fazemos saber que Francisco Aurelio da Camara Leme, desta cidade, nos enviou a dizer por sua petição e por Provisão nossa de cinco de Janeiro do presente anno lhe concederamos licença para edificar e erigir uma capella da invocação de S. Filippe Martyr na quinta chamada dos Lemes na freguesia de Santo Antonio, termo desta cidade, a qual se achava acabada, ornada e paramentada com os ornamentos necessarios e dotada com quatro mil reis por anno na forma de escriptura que nos apresentou lavrada nas notas do tabellião André de Sousa aos vinte e um de Junho de mil setecentos e cincoenta e senténça de sua approvação que se acha na nossa Camara, pedindo-nos conclusão da sua supplica lhe fizessem os mercê de mandar. visitar a dita ermida e fazer vistoria n’ella e achando-se capaz e decentemente ornada e paramentada concedessemos licença para levantar altar, benzer e dizer missa, o que visto e constar pela vistoria que n’ella se fez que se acha perfeitamente acabada, ornada e paramentada e estar outro sim benta pelo reverendo ar’cediago nosso provisor e governador do bispado, havemos por bem de conceder licença para que na dita ermida se possa celebrar e dizer missa sem prejuizo dos direitos parochiaes e ficando sujeita á nossa jurisdicção ordinaria, pelo que mandamos passar a presente Provisão que se registará na nossa camara e no tombo da egreja parochial da dita freguezia. Dada no Funchal sob o sello da nossa chancellaria aos 12 de Novembro de 1752».
«Dom Frei João do Nascimento, por mercê de Deus e da Santa Sé Aposto1ica, Bispo do Funchal, ilha da Madeira, Porto Santo e Arguim, do conselho de Sua Majestade Fidelissima. Fazemos saber que Francisco Aurelio da Camara Leme e sua mulher D. Antonia Maria de Sá e Menezes nos enviaram a dizer que tendo elles uma ermida da invocação de S. Filippe Martyr na sua quinta chamada do Leme si ta na freguezia de Santo Antonio, termo desta cidade, se lhe arruinara por occasião do grande terramoto do primeiro de Abril de mil setecentos e quarenta e oito de tal sorte que n’ella se não podia decentemente celebrar missa, motivo por que a pretendiam edificar de novo, mas em sitio e logar que lhes era mais conveniente na mesma quinta para poderem ouvir missa e sua familia para cujo effeito apresentaram uma escriptura feita nas notas do tabellião André de Sousa aos vinte e um dias do mez de Junho de mil setecentos e cincoenta pela qual se obrigam a dotar a mesma ermida com quatro mil reis de pensão em cada anno imposta na fazenda chamada a quinta nova na forma declarada da mesma escriptura de dote e sentença de approvação d’elle que se acha na nossa camara, pedindo-nos conclusão da sua supplica que na conformidade do referido lhe concedessem os licença para edificar a nova ermida com a mesma invocação de S. Filippe Martyr; e visto o que allegam a escriptura de dote e informação que tivemos, havemos por bem de Ibe conceder a licença para edificar a nova ermida com porta publica para o povo poder tambem ouvir missa, ficando sujeita á visitação do prelado ordinario e sem prejuizo dos direitos parochiaes, e feita a dita ermida se dê licença por sentença para se benzer elevantar altar e dizer missa. Dado no Funchal sob sello dallossa Camara aos 5 de Janeiro de 1752».
Desta vez, fez-se a construção da capela contígua á casa de habitação, mas com porta e acesso exteriores. A residência data da mesma época e tanto esta como a capela se encontram em excelente estado de conservação.
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Igreja Paroquial (Sec. XVIII) – Descrita por Henrique Henriques de Noronha como a maior e mais opulenta das Igrejas dos arredores do Funchal, fruto das doações e ofertas dos lavradores da freguesia. Arruinada durante o terramoto de 1747, foi reconstruída na forma actual, com as características duas torres, tipologia quase única no Arquipélago. Os pitorescos campanários decorados a azulejos foram encomendados no início do Sec. XX, obra do empreiteiro João Fernandes da Silva. À entrada da antiga residência paroquial está uma coluna octogonal em cantaria vermelha da ilha, que se presume tenha sido parte do primitivo templo.
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Ao longo do seu crescimento podemos apontar três fases distintas que marcaram este Serviço:
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1ª Fase (1968/1972) – o então Internato da Quinta do Leme, era uma escola de Educação Especial, virada para si mesma, procurando através da sua prática responder adequadamente às necessidades educacionais de cada criança;
- 2ª Fase (1972/1983) – durante este período inicia-se duas formas de atendimento/integração, prestadas pela Quinta do Leme: Integração Escolar no Ciclo Preparatório e Integração Pré-Profissional no meio normal de trabalho (este último manter-se-á até 1992, altura em que é criado o Serviço de Formação de Educação de Deficientes);
- 3ª Fase (1983/1997) – fase por excelência da Integração Escolar e também de desenvolvimento de programas de Apoio à Família, em Intervenção Precoce:
1983/84 – inicia-se a primeira experiência de apoio à Escola Primária no Porto Santo, na sequência do trabalho de Despiste e Encaminhamento promovido pela equipa de trabalho da Comissão Coordenadora para o Levantamento e Despiste da Deficiência (CCLDD);
1984/85 – dá-se a primeira experiência de apoio a crianças de Creches e Jardins de Infância e Orientação Domiciliária;
1985/86 – dá-se continuidade às experiências anteriores e contemplam-se novas Escolas de 1º Ciclo, no Concelho do Funchal;
1986/87 – avança-se para a implementação de Programas de Educação Integrada – apoio aos diferentes níveis de ensino;
1991/92 – nasce o Programa de Intervenção Precoce, na continuidade de respostas pontuais a crianças (dos 0 aos 6 anos) que estavam na família.
Com o crescimento do serviço e da população a atender, o STEDI vê expandidas as suas instalações no ano lectivo de 2003/04 com a inauguração do edifício STEDI II, por sua Exª. o Presidente do Governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim. Além de novas salas de aula, esta infraestrutura conta também com gabinetes de Psicologia, Terapia de Fala, Intervenção Precoce, Terapia Ocupacional e Motrocidade e um refeitório.
A partir do ano lectivo 2007/08, o STEDI-Qtª do Leme deixa de ter a valência de Educação Integrada, passando esta para o CAP-Funchal.
30 de maio de 2014 às 3:25 pm |
ola. o meu marido nasceu na quinta do leme, na altura os avos eram propietarios da quinta conhecidos pelos casacas. os silva.
gostaria de saber um pouco mais sobre esta familia
obrigado
30 de maio de 2014 às 3:51 pm |
aqui http://pt.geoview.info/escola_da_quinta_do_leme,165551835w
30 de maio de 2014 às 3:34 pm |
o que sei agora tornou se numa escola para o ensino especial.
o meu marido nasceu la em 27 de julho de 1962, com 3 meses foi para cabo verde, pois o pais era militar de carreira. sei que depois da morte do avo acho que venderam a quinta . mas tambem tenho pouca informacao.
o meu sogro ja falecido era gomes silva.
eu gostaria que me dessem mais informacao.
30 de maio de 2014 às 3:57 pm |
sim, vou pesquisar gomes da silva. sabe como era a quinta no tempo dele?
30 de maio de 2014 às 4:44 pm |
muito obrigado pelas informaçoes. temos aqui mais de 10 páginas sobre os leme. sabemos que a quinta vem desde 1480 mais ou menos. vou ver se acho especificamente como surgiu. sabemos que o velho antonio leme era vereador nesta época no funchal. seu irmao aleixo tambem era de la.
30 de maio de 2014 às 4:36 pm |
bom segundo ele na altura do pai tinham os empregados e o avo fazia comercio de carne bovina muito pouco sabemos , pois o meu marido andou acompnhando os pais em comissoes por moncanbique.
mais tarde e apos 25de abril voltaram a portugal e foram viver para a zona do lido porque entretanto a quinta ja pertencia ao ensino especial.
gostaria muito de saber as origens dele.
carla
30 de maio de 2014 às 4:39 pm |
ele nao se lembra nada nasceu na quinta no ultimo quarto proximo a capela e aos 3 meses foi para cabo verde acompanhar o pai militar.
apenas as historias que o pa i contava.
quanto aos nome casaca era uma alcunha que normalmente as pessoas ponham. o nome mesmo é gomes silva.
13 de abril de 2016 às 7:09 pm |
Olá, eu sou a Lina filha do( Alberto) filho mais novo de José Gomes da Silva, vivi no Solar da quinta do leme até os 8 anos,acho que está a falar do meu primo Zé filho do meu tio josé e da minha tia Vivita irmão da Graça e da Lena há muitos anos que não os vejo.
31 de maio de 2021 às 1:28 pm
Olá Lina, minha mãe é filha de José Gomes da Silva e tinha um irmão chamado Alberto e viveu na quinta do Leme, será que é a mesma família?
7 de outubro de 2014 às 10:34 pm |
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5 de julho de 2018 às 3:10 pm |
Boa Tarde,
Busco informações sobre meu bisavô português João Ignacio Leme Dias, que veio para o Brasil, região de São Paulo, tendo residido em São Roque, SP. Como posso buscar informações sobre ele?
31 de maio de 2021 às 1:24 pm |
Olá, meu avô paterno morava numa casa muito grande na quinta do Leme, José Gomes da Silva, minha mãe Ernestina tinha um irmão chamado Alberto e outros irmãos e irmãs . A família era chamada os cascas, contava minha mãe. Será que alguém sabe me informar alguma coisa?
6 de maio de 2022 às 10:11 am |
Olá! Eu sou atualmente a Diretora de uma Escola que funciona no Solar dos Leme (Quinta do Leme), Será que têm fotos do interior da casa e da capela de São Filipe?Cumps
6 de maio de 2022 às 2:39 pm |
não tenho. que legal, na quinta tem a escola e tem mais coisas lá?