z As propriedades rurais de nossas famílias – Vida de antigamente nas fazendas coloniais e imperiais, Minas é Roça – O perigo dos quilombolas na Picada de Goiás – Fazendas antigas de Minas Gerais e São Paulo, no Brasil – Somos família de fazendeiros há 500 anos -Nossas terras e fazendas em Contagem-MG, Betim-MG, Candeias-MG, Formiga-MG, Uberaba-MG, e, Franca-SP – A bondade do Capitão Mor João Quintino Teixeira por Saint-Hilaire

HISTORIA DE PORTUGUESES DO BRASIL

HISTORIA DE PORTUGUESES NO BRASIL

Aqui é o site dos fundadores de Uberaba-MG, no Estado de Minas Gerais, no Brasil, e seus filhos netos e bisnetos, e que é a família do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

E aqui estudamos também as famílias que se juntaram à família fundadora de UBERABA-MG, a FAMÍLIA SILVA E OLIVEIRA.

Ver a página principal deste site sobre os Silva e Oliveira de Uberaba-MG:

http://www.capitaodomingos.wordpress.com

Foram várias famílias portuguesas no Brasil que tinham fazendas e mais propriedades rurais e se casavam entre si, casava primo com primo, tio com sobrinha.

A grande maioria das sedes de fazendas não eram luxuosas, ver abaixo, eram simples, já vi uma fazenda de 300 alqueires de terra roxa com casa bem simples como essa abaixo e bem suja de terra vermelha.

Essa é casa típica de fazenda de nossos avós, bisas,,,trisas..

ESTAS SÃO ALGUMAS DAS FAZENDAS QUE PERTENCERAM ÀS NOSSAS FAMÍLIAS,

COMO SÃO MILHARES DE HERDEIROS

SOBROU SÓ UM TORRÃO DE TERRA PARA CADA UM DE NÓS DESCENDENTES:

Fazenda do Pintado, atual Refinaria de Betim-MG, da Petrobrás.

Fazenda Bom Retiro, onde nasceu o médico sanitarista Carlos Chagas, descobridor da Doença de Chagas, em Oliveira-MG.

Fazenda Serra Negra, onde aconteceu episódios da Revolução Liberal de 1842, em Contagem-MG.

Fazenda Cachoeirinha, do tio João Quintino de Oliveira, fica entre Itapecerica-MG e Camacho-MG.

Fazenda do Paulo Preto, dos Silva Diniz, fica em Itatiaiuçu-MG.

Fazenda Jardim das Macaúbas, sesmaria de Antônio Alves de Guimarães, hoje a sede fica na Fazenda do Vicente Faleiros, em Patrocínio Paulista-SP.

Fazenda da Serra, da Madrinha da Serra, em Patrocínio Paulista, indo para Itirapuã-SP.

Fazenda do Morro Redondo do Pontal, comprada pelos Monteiro de Araújo, em 1842, e até hoje a sede é nossa. Fica em Itirapuã-SP.

Fazenda da Prata, a “Exuberante Fazenda da Prata”, nas palavras do Martinico Prado, em Batatais-SP.

Fazenda da Conquista, do Capitão Domingos, em 1818, era de um Fonseca, depois de falecido o Capitão Domingos,  passou para Borges Sampaio, depois para José Bento do Vale e depois para Antônio Valim de Melo. A sede nova inaugurada em 1901, hoje é de Ivan Valim, neto do Antônio Valim de Melo, fica em Uberaba-MG.

Fazenda da Ressaca, no Distrito da Baixa, em Uberaba-MG.

Fazenda Santo Inácio, em Conceição das Alagoas-MG.

Fazenda Badajós, antiga Fazendinha, em Uberaba-MG.

Fazenda Cachoeira do Bom Sucesso, em Uberaba-MG.

Fazenda Batista e Policarpo, em Uberaba-MG.

Engenho São Jorge dos Erasmos,  em Santos-SP.

Fazenda Paraíso, em Franca-SP.

Fazenda Brejo Alegre, em Penápolis-SP.

O que você vai ler abaixo é exatamente o contrário do que você assiste nas novelas de época das 18:00 horas da Rede Globo.  Você assiste mas jamais deveria assistir:

O que você lerá abaixo, foi escrito pelo francês Saint-Hilaire que visitou muitas fazendas antigas, especialmente o pobre casebre em que morava o CAPITÃO JOÃO QUINTINO DE OLIVEIRA, nosso tio e irmão do CAPITÃO DOMINGOS:

A propriedade de CACHOEIRINHA, situada um pouco antes de TAMANDUÁ, tem três léguas de comprimento por duas de largura.

Vi aí uma quantidade considerável de gado vacum, de porcos e carneiros.

Seu proprietário, o Capitão-Mór JOÃO QUINTINO DE OLIVEIRA, vendera nesse ano, no Rio de Janeiro, porcos no valor de dois contos de réis.

Era um homem educado e cuja mesa atestava de sobra a sua riqueza.

Não obstante a casa que ocupava era quase tão mal cuidada e modesta quanto as que eu vira em todas as outras fazendas.

Ficava situada, como as senzalas, ao fundo de um vasto terreiro e rodeada por mourões que tinham a grossura de uma coxa e a altura de um homem, tipo de cercado muito em uso na região.

Da varanda, bastante ampla, em cuja extremidade fora erguido um pequeno oratório passava-se para uma grande peça coberta de telhas-vã e de paredes sem caiação, cuja mobília constituía-se em alguns bancos de madeira, tamboretes forrados de couro e uma enorme talha com um caneco de ferro esmaltado para retirar a água.

Os poucos quartos que davam para esta sala eram pequenos e não apresentavam mobiliário mais variado.”

A fazenda e as senzalas, em Minas Gerais, também são descritas de maneira bem diferente de “Casa Grande e Senzala”, pelo viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, em seu livro “Viagens às Nascentes do Rio São Francisco”:

Depois de Tamanduá Itapecerica (Minas Gerais), já nos limites do Sertão, as casas da sede das fazendas se compõe de várias edificações isoladas, mal construídas, no meio dos quais dificilmente se distingue a residência do proprietário. Citarei a de Dona Tomásia: a propriedade era de extensão considerável e vi, aí, vários escravos, gado vacum e numerosos porcos.

Entretanto, em meio a várias casinhas que serviam de celeiros e senzalas, a dona da fazenda ocupava uma miserável cabana construída sem os mínimos requisitos de estética e conforto, cujo mobiliário consistia apenas numa mesa e alguns bancos rústicos.”

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A dureza na época, além dos índios, onças, cobras, malária, era os quilombos:

A violência dos quilombolas, em Minas Gerais, foi assim descrita por Luiz Gonzaga da Fonseca, no seu livro “História de Oliveira”, na página 37.

Veja o caos provocado no Caminho de Goiás, a Picada de Goiás, pelo quilombolas do Quilombo do Ambrósio, o principal quilombo de Minas Gerais:

Não há dúvida que esta invasão negra fora provocada por aquele escandalosa transitar pela picada, e que pegou a dar na vista demais. Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e viam mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, miçangas, tapeçarias e sal. Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da estrada (“Caminho de Goiás” ou “Picada de Goiás”). Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do rio das mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boidadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, mantando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha. Em terras oliveirenses açoitava-se grande parte dessa nação de “caiambolas organizados” nas matas do Rio Grande e Rio das Mortes, de que já falamos. E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território (de Oliveira e região). Entre os mais perigosos bandos do Campo Grande, figuravam o quilombo do negro Ambrósio e o negro Canalho.”

2 Respostas to “z As propriedades rurais de nossas famílias – Vida de antigamente nas fazendas coloniais e imperiais, Minas é Roça – O perigo dos quilombolas na Picada de Goiás – Fazendas antigas de Minas Gerais e São Paulo, no Brasil – Somos família de fazendeiros há 500 anos -Nossas terras e fazendas em Contagem-MG, Betim-MG, Candeias-MG, Formiga-MG, Uberaba-MG, e, Franca-SP – A bondade do Capitão Mor João Quintino Teixeira por Saint-Hilaire”

  1. Erivelta Diniz Says:

    Fazenda Cachoeirinha, do tio João Quintino de Oliveira, fica entre Itapecerica-MG e Camacho-MG. EU TENHO O ORIGINAL DO TESTAMENTO DESSE HOMEM

    • GENEALOGIA SILVA OLIVEIRA, Faleiros, Leme, UBERABA-MG, FRANCA-SP, MADRINHA DA SERRA, Três Ilhoas Says:

      manda escaneado para publicar. é importante quem ele declara como esposas (teve duas) e filhos, porque há divergência entre o Hildebrando Pontes e as informações vindas de pesquisadores de Itapecerica-MG. mande para paulosilveira@ict.unesp.br

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