4- Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, da Ilha da Madeira, Portugal – Patriarca e tronco dos Nogueira de Baependi-MG, no Brasil – sua tetra -neta MAXIMINA AUGUSTA DE MELO, em Franca-SP, e, em Uberaba-MG, no Brasil – Certidão de Nobreza do Marquês de Baependi, neto de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó
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HISTÓRIA DE PORTUGUESES DO BRASIL
HISTÓRIA DE PORTUGUESES NO BRASIL
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Estes sites:
http://www.capitaodomingos.wordpress.com
http://www.uberabagenealogia.wordpress.com
dedicam-se à preservar a memória e a saga da Família Silva e Oliveira, fundadora de Uberaba-MG, desbravadora e povoadora do Triângulo Mineiro no Brasil, e que é a
família do Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, FHC e
estes sites estudam também as famílias que se ligaram, por casamentos, aos Silva e Oliveira, como os Valim de Melo, que são descendentes dos Nogueira de Baependi-MG, no Brasil.
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Antônio Valim de Melo, (Franca-SP 1854 – Uberaba-MG 1933), e, Maximina Augusta de Melo, (Franca-SP 1858 – Uberaba-MG 1942), são os pais de:
– Eulina Augusta de Melo, c/c José Joaquim de Lima BISNETO DO CAPITÃO DOMINGOS DA SILVA E OLIVEIRA
– Idalina de Melo Lima c/c Manuel Gonçalves de Resende
– José Valim de Melo c/c Maria Delfina de Assis (Gonçalves de Resende) Valim
– Maria Augusta de Melo Borges (Filhinha) c/c Joaquim Borges de Moraes
– Osório Augusto de Melo c/c sua prima Eugênia de Melo Nogueira, e, em segundas núpcias, c/c Ester Soares de Azevedo.
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Filhos de José Joaquim de Lima e Eulina Augusta de Melo Lima.
A Eulina é FILHA DE MAXIMINA AUGUSTA DE MELO E ANTONIO VALIM DE MELO:
JOAQUIM DE LIMA c/c Maria de Oliveira Lima
ESMERALDA DE MELO LIMA c/c AMINTHAS EUDORO DE CASTRO (conhecido como Dóro) TRINETO DO CAPITÃO DOMINGOS DA SILVA E OLIVEIRA
ENOCH DE LIMA c/c Salvina Pontes Lima
ADALBERTO DE LIMA c/c Eudóxia Pinto Lima
ANTONIO DE LIMA (Totó) c/c Eunira Cortes Lima
Olavo de Lima c/c Cleonice de Castro, irmã do Dóro
Mário de Lima c/c Júlia de Jesus Lima
José de Lima c/c Dilma Abreu Lima
Maria de Lourdes Melo Coli c/c José Coli
Helenita Lima de Genari c/c Roberto Genari
Nair de Lima c/c José Pereira de Souza
Elza de Lima, solteira
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Para a genealogia mais completa da nossa família, pesquise por Tomé Rodrigues Nogueira casada com Maria Leme do Prado, em:
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Texto abaixo conta um pouco da vida de herói do Tomé Rodrigues Nogueira do Ó.
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Os Nogueira da Gama:
Os descendentes do Nicolau, único filho homem de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó.
Sobrenome de uma antiga e muito importante família de políticos e abastados proprietários rurais de Minas Gerais.
Um deles, o MARQUÊS DE BAEPENDI, filho de Nicolau, participou da elaboração e assinou a CONSTITUIÇÃO DO IMPÉRIO do Brasil, de 1824, a constituição brasileira que durou mais tempo, que, quando foi revogada em 1889, era a segunda mais antiga constituição do mundo.
Um dos 10 homens da Comissão de Notáveis que assinou a Constituição do Brasil de 1824.
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LEIA:
Rio de Janeiro, 11 de Dezembro de 1823.
– João Severiano Maciel da Costa.- Luiz José de Carvalho e Mello.- Clemente Ferreira França.- Marianno José Pereira da Fonseca.- João Gomes da Silveira Mendonça.- Francisco Villela Barboza.- Barão de Santo Amaro.- Antonio Luiz Pereira da Cunha.- Manoel Jacintho Nogueira da Gama.- Josè Joaquim Carneiro de Campos.
“”Mandamos portanto, a todas as Autoridades, a quem o conhecimento e execução desta Constituição pertencer, que a jurem, e façam jurar, a cumpram, e façam cumprir, e guardar tão inteiramente, como nella se contem.
O Secretario de Estado dos Nogocios do Imperio a faça imprimir, publicar, e correr. Dada na Cidade do Rio de Janeiro, aos vinte e cinco de Março de mil oitocentos e vinte e quatro, terceiro da Independencia e do Imperio.””
IMPERADOR Com Guarda.
João Severiano Maciel da Costa.
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Os Nogueira da Gama, estão entre as grandes famílias da Aristocracia Rural do Império:
«Outra grande árvore genealógica vindo a crescer nos cafezais valencianos, foi a dos Nogueira da Gama, nascida com mais um mineiro, de São João del Rei-MG, Manuel Jacinto Nogueira da Gama, Doutor em Matemáticas pela Universidade de Coimbra, lente da Real Academia da Marinha de Lisboa, Marechal de Campo, Ministro do Império e Marquês de Baependi.
Casando-se com uma filha do nababo Braz Carneiro Leão, torna-se possuidor de enorme extensão de terras no vale do Paraíba, onde a sua sesmaria doada por D. João VI, tinha cerca de 540 quilômetros quadrados, por ele retalhados e vendidos em fazendas com grandes lucros.» (Lamego, Aristocracia, p.79).
A origem deste poderoso clã mineiro, remonta à Ilha da Madeira, onde o mais antigo membro desta família, que pudemos apurar, foi Manuel Lopes Nogueira, homem do século XVII, nascido por volta de 1635, e casado com Sebastiana Osório, ambos naturais do Concelho de Gouveia, Distrito da Guarda.
Desta última Cidade, saiu um dos filhos do casal, Antônio Nogueira, em direção a Funchal, na Ilha da Madeira, onde casou, na Sé, a 30 de Janeiro de 1673, com Francisca Fernandes do Vale, ali nascida.
Um dos filhos do casal madeirense, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó, nascido na Ilha da Madeira, por volta de 1675, emigrou para o Brasil, onde foi o genearca deste influente e poderoso clã aristocrático da velha Minas Gerais. Thomé Rodrigues, ao chegar ao Brasil, provavelmente, em princípios do século XVIII, cedo indicava que vinha para prosperar.
Estabeleceu-se, inicialmente, em São Paulo, onde, em Janeiro de 1711, recebia a patente de Capitão de Infantaria da Ordenança do Distrito de Piedade (Lorena-SP). Trata-se de um importante posto de comando de um batalhão de Infantaria, pagos pela Câmara ou Conselho, do antigo Distrito de Nossa Senhora da Piedade do Guaipacaré.
Estas terras foram desbravadas em 1702, foi Freguesia em 1718, e elevada, por Provisão de a 11 de Novembro de 1788, à categoria de Cidade, com a denominação de Lorena. Alguns anos depois, a família NOGUEIRA se transferiu para Baependi, Minas Gerais, onde, em 1726, o Capitão Thomé já era proprietário de terras.
«Parte do velho casarão de Tomé Rodrigues, no engenho, em Baependi, resiste ainda à ação do tempo e foi visitado e fotografado por seus descendentes Waldemar Rodrigues de Oliveira Leal e Elzira Leal Rodrigues, em 17.10.1962.
O solar sofreu lamentáveis mutilações, desaparecendo do forro da sala de visitas antigas pinturas que ali se viam. As grossas paredes de taipa dessa construção colonial lá se ostentam, contrastando com sua espessura, a estreiteza das janelas, abertas para risonhas paisagens de entorno.» (Oliveira Leal, p.29).
A Cidade de Baependi, berço dos NOGUEIRA DA GAMA, foi imortalizada pela família em forma de títulos nobiliárquicos: marquês e conde de Baependi. Casou com Maria de Leme Prado, paulista de nascimento, e descendentes das tradicionais famílias paulistas Leme e Prado.
Dos 8 filhos do casal, TOMÉ e MARIA LEME DO PRADO destacamos o Alferes das Ordenanças, Nicolau Antônio Nogueira, fazendeiro influente em Baependi-MG, a 19 de Janeiro de 1736, foi nomeado Guarda-Mor de Baependi, e falecido, em São João del Rei-MG, a 11 de Setembro de 1792.
Foi sepultado dentro da Igreja de Nossa Senhora do Carmo de São João del Rei-MG.
Por Provisão Régia de 2 de fevereiro de 1768, foi nomeado para o cargo de Escrivão da Ouvidoria de São João del Rei e, posteriormente, em 1771,
Escrivão da Ouvidoria Geral. Já vimos anteriormente a importância destes cargos. O próprio marquês de Baependi (5.º Presidente do Senado), serviu nos Escrivão do Real Erário, em 1808, e da Tesouraria-Mor do Real Erário, em 1816.
O Alferes Nicolau Antônio Nogueira, por seu casamento, realizado em 1762, na Capela do Rosário de São João del Rei, com Ana Joaquina de Almeida Gama, tornou-se o patriarca da família NOGUEIRA DA GAMA.
Seu pai, Thomé, o genearca, tornou-se o fundador da família NOGUEIRA, no Brasil, e, ele, Nicolau, tornou-se o patriarca dos NOGUEIRA DA GAMA.
Sua esposa, Ana Joaquina, era irmã do grande poeta Basílio da Gama – José Basílio da Gama -, batizado a 6 de Dezembro de 1741, em São José das Mortes, Tiradentes, MG, e falecido, solteiro, a 32 de Julho de 1795, em Lisboa.
Para perpetuar a memória dos seus antepassados, lhe foi passada a mercê da Carta de Brasão de Nobreza de Fidalguia. Patrono da Cadeira n.º 4 da Academia Brasileira de Letras. Filhos do Capitão Manuel Gomes Vilas Boas e de Inácia Quitéria de Almeida e Gama – ver famílias Gama (v.s.), Almeida Gama (v.s.) e Vilas Boas (v.s.).
Aos poucos, vai se esclarecendo este complexo de família senhorial dos Nogueira da Gama, que têm entre seus antepassados os sesmeiros: Capitão Thomé Rodrigues Nogueira do Ó e Capitão Francisco Tavares – o primeiro, quase que proprietário de Baependi, em Minas Gerais; e o segundo, fundador de Pati do Alferes, no Rio de Janeiro.
Os Nogueira da Gama, estenderam suas alianças aos principais grupos familiares de sua época, espalhando suas propriedades e suas influências políticas por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Esta união pluri-familiar gerava o crescimento de seus domínios e, conforme costume de época, sua indivisibilidade assegurava a sua permanência e a manutenção do seu poder familiar, por diversas gerações.
«”Tal como no período colonial, os bens móveis, ali, ainda passam para o filho primogênito – como se ele fosse o próprio patriarca em pessoa: – e toda a família tem assim, na indivisibilidade tradicional dos domínios, a impressão material da sua própria unidade, da sua permanência e continuidade no espaço e no tempo» (Oliveira Viana, I, p.211).
Sobre a identificação do senhor patriarcal com suas terras, no caso dos Nogueira da Gama, suas propriedades foram perpetuadas em seus títulos nobiliárquicos. Os seus vastos domínios em Baependi, lhe valeram dois títulos: marquês e conde de Baependi (ambos Presidentes do Senado).
A marquesa de Baependi, Francisca Mônica Carneiro da Costa, santificou seu nome ao batizar sua propriedade: FAZENDA SANTA MÔNICA. Esta por sua vez, que coube ao seu terceiro filho, Francisco Nicolau, ficou eternizada através de seu título nobiliárquico: barão de Santa Mônica.
Os irmãos deste último seguiram os mesmos costumes: o mais velho, Braz, tornou-se conde de Baependi; e o do meio, Manuel Jacinto, fazendeiro em Juparanã, tornou-se barão de Juparanã. Entre os descendentes daquele casal tronco dos Nogueira da Gama, o Alferes Nicolau Antônio Nogueira e Ana Joaquina de Almeida Gama, cabe-nos registrar:
I – o filho, Manuel Jacinto Nogueira da Gama [08 .09.1765, São João Del Rei, MG – 15.02.1847] – Marquês de Baependí, detalhes adiante;
II – o filho, Dr. Antônio Joaquim Nogueira da Gama, que foi estudar na Universidade de Coimbra, onde matriculou-se no curso de Matemática a 13.07.1787 e de Medicina a 06.10.1789. Por despacho de 13.07.1787, passou de voluntário para aluno obrigado. Pouco tempo depois de sua formatura, faleceu, em Coimbra, entre 1795 e 1800;
III – o filho, Marechal de Campo Francisco Antônio de Paula Nogueira da Gama. [1773, Freg. N.S. do Pilar, São João del Rei, MG – 1838]. Tendo assentado praça de soldado, voluntariamente, a 15 de Março de 1791, no regimento de Cavalaria de primeira Linha da Capitania de Minas Gerais. Tenente de uma companhia do regimento de cavalaria de dragões da capitania de Minas Gerais.
A 13 de Maio de 1822, chegou a Brigadeiro Graduado. Comandante da Praça de Santos, em 1821, e das Armas da Província do Espírito Santo, em 1826. Foi reformado no posto de Marechal de Campo. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, detalhes adiante.
Deixou geração do seu cas., a 07.01.1801, em São João del Rei, com Ana Bárbara Jesuína de Albuquerque e Melo [1784, São João del Rei, MG -], filha do Capitão-Mor Francisco José Alves e de Ana Leonarda Ludovina de Melo;
IV – o filho, o Capitão-Mor, depois Coronel José Inácio Nogueira da Gama [14.10.1778 – 10.10.1839], Cavaleiro Fidalgo da Casa Imperial.
Foi casado na poderosa família Vale Amado, que se destaca com os Tostes, entre os desbravadores dos campos mineiros, onde hoje está situado o Município de Juiz de Fora. Foram os Vale Amado, os mais abastados proprietários de terras do seu tempo. Casou, em 1800, com Francisca Maria do Vale de Abreu e Melo [14.05.1786, Matias Barbosa, MG – 16.06.1881, Fazenda São Mateus, Matias Barbosa, MG].
Tempos depois do falecimento do Coronel José Inácio, sua viúva e administradora da Fazenda, foi agraciada, a 17.07.1872, com o título de baronesa de São Mateus. Utilizou grande parte de sua fortuna em obras de caridade;
V – a filha, Maria Custódia Nogueira da Gama, que foi casada com Dr. Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos, formado em Direito pela Universidade de Coimbra – onde havia se matriculado a 25.10.1794. Serviu as funções de Intendente do Ouro, Tesoureiro e Deputado à Junta da Fazenda Real. Procurador da Coroa em 1819, em Minas Gerais. Descendente de uma das importantes famílias mineiras, os MONTEIRO DE BARROS;
VI – o neto, Nicolau Antônio Nogueira Vale da Gama [1802-1897], visconde com honras de Grandeza de Nogueira da Gama – detalhes adiante;
VII – a neta, Ana Cândida Nogueira de Melo e Gama, matriarca da família Baumann (v.s.), estabelecida em São Paulo; VII – o neto, Braz Carneiro Nogueira da Costa e Gama [1812-1887], conde de Baependi – detalhes adiante;
VIII – a neta, Helena Augusta Velasco Nogueira da Gama [1818, Ouro Preto-MG – 24.03.1873, Rio, RJ], matriarca da família Cochrane (v.s.), de São Paulo e Rio de Janeiro;
IX – a neta, Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama [1820 – 1904], condessa (2.ª) de Baependí, por casamento;
X – o neto, Inácio José Nogueira da Gama, diplomata, cônsul do Brasil em Luanda;
XI – a neta, Maria Madalena Nogueira Velasco da Gama, matriarca da família Moret (v.s.), do Estado do Rio de Janeiro;
XII – o neto, Manuel Jacinto Carneiro Nogueira da Costa e Gama [1830-1876],barão de Juparanã – detalhes adiante;
XIII – o neto, Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama[1832-1885], barão de Santa – detalhes adiante;
X – a bisneta, Helena Augusta Velasco Nogueira da Gama [1818, Ouro Preto-MG – 24.03.1873, Rio, RJ], matriarca da família Cochrane (v.s.), de São Paulo e Rio de Janeiro;
XIV – a bisneta, Francisca Jacinta Nogueira da Gama [1835-1899], condessa de Carapebús – detalhes adiante;
XV – o bisneto, Manuel Jacinto Nogueira da Gama [08.05.1837, Rio, RJ -09.11.1895, idem] Proprietário. Bacharel em Letras, em 1854, pelo Colégio Pedro II. Bacharel em Direito, diplomado em 1859, pela Academia de São Paulo, aprovado plenamente, colando grau a 18 de Novembro de 1859.
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Sobre o perfil do bacharel Nogueira da Gama, escreveu Almeida Nogueira (Academia de São Paulo, 247): «Era esta a sua physionomia ao tempo de estudante: estatura mediana, moreno, nariz fino e curto, cabellos castanhos, bigode espesso, olhos pardos e lábios grossos.
Exprimia-se com certa dificuldade. Em S. Paulo era conhecido por Maneco Gama. Foi um intemerato , nas praças publicas e nos adros das egrejas, de ganços na Vargem do Carmo e de cevados no Miguel Carlos, no Braz e na Luz. Depois de formado, fez breve estada em Paris, como adido á legação do Brazil… Não se é, debalde, filho do sol e neto da lua !…».
Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial. Grã-Cruz da Ordem de Cristo, de Portugal, a 4 de Fevereiro de 1884. Proprietário da Fazenda Anápolis, na Freguesia de Santa Teresa, em Valença, onde serviu como Juiz de Paz. Juiz Municipal de Vassouras e deputado a Assembléia Provincial do Rio de Janeiro.
Em 1886 seu nome constava da lista dos acionistas do Banco do Brasil, com 300 cotas. Na qualidade de Vice-Presidente da Província do Rio de Janeiro, entrou em exercício, interinamente, da presidência, em dois períodos: de 20.04.1886 a 17.05.1886 e de 30.04.1888 a 04.05.1888. Em 1891 o encontramos residindo na rua Santo Amaro 19, Rio de Janeiro. A22 de Setembro de 1860 obteve licença para casar.
Deixou geração do seu cas., a 23.10.1860, em residência do pai da noiva, no Rio de Janeiro, com Ana Joaquina Netto dos Reis [31.01.1843 – c.1930], filha dos Barões de Carapebus com honra de Grandeza, da importante família Neto dos Reis (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro;
XVI – o bisneto, Dr. José CALMON Nogueira Vale da Gama [22.07.1839, São Domingos, Niterói, RJ – 06.02.1913, Montevidéu, Uruguai], Diplomata. Moço Fidalgo. Foi discípulo de Calógeras, Tautphoens e George Gade. Bacharel em Letras, em 1854, pelo Colégio Pedro II.
Bacharel em Direito, diplomado em 1859, pela Academia de Direito de São Paulo. Adido de 2º Classe à legação do Brasil, em Londres, Inglaterra. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, por Minas Gerais, em 3 legislaturas: 14ª (11.05.1869 a 22.05.1872); 15ª (21.12.1872 a 10.10.1875); e 16ª (01.02.1877 a 14.10.1877). Por Decreto de 31 de Maio de 1892, foi nomeado Cônsul Geral do Brasil no Porto. Por Decreto de 14.11.1893 foi nomeado Cônsul de 2ª Classe para servir em Iquitos, Peru.
Por Decreto de 6 de Abril de 1897 passou a serviço cargo de Cônsul Geral do Brasil, no Porto, Portugal; depois em Genebra, Suíça e, finalmente, em Montevidéu, Uruguai, onde faleceu. Sobre o perfil do Dr. José Calmon, escreveu Almeida Nogueira (Academia de São Paulo, 214): «Alto, esbelto e bonito moço, o mais jovem do anno.
Moreno claro, imberbe e com bellas rosas na face; elegante no porte e no trajar. Não lhe imaginem, porém, um typo efeminado; ao contrario, era forte, valente e dado a exercícios athleticos.
Affavel, alegre e expansivo, gosava o “Juca Gama” (diminutivo popular, ainda que pouco euphonico, sob o qual o designavam) de universal estima nas rodas academicas. Primava na arte da esgrima, a ponto de ter discipulos, entre os quaes se distingiu o Basson, seu companheiro de casa.
Acostumado aos habitos da Corte, acoimava de barbara a escola do Jesuino de Almeida, ao qual parecia (coisa extranha !), como á creada do Bourgeois gentilhomme, que a esgrima do sabre ou do florete tem por objecto ferir ou matar o adversário.
O Juca Gama era além disso, elegante cavalheiro, dextro e robusto acrobata e incomparável nadador.». Foi um dos fundadores do Jockey Clube do Rio de Janeiro;
XVII – o bisneto, Braz Carneiro Nogueira da Gama [24.03.1846, Rio, RJ -27.04.1922], Engenheiro Civil, diplomado pela Escola Central, no Rio de Janeiro. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Em 1867 residia na rua das Mangueiras 58 (atual rua Leôncio de Albuquerque). Em 1876 estava residindo no sobrado da rua Visconde de Aranguape 11, Lapa.
Era proprietário da casa térrea, n.13, da mesma rua, contígua ao sobrado de sua residência.
A 19 de Abril de 1880, adquiriu, por compra, a Fazenda de São Mateus, que pertencera à seus antepassados. Passados dez anos, a 15 de Maio de 1890, transferiu esta fazenda à Família Tostes, de Juiz de Fora, entrando em posse da mesma, Dr. Cândido Teixeira Tostes que, por morte deste, ocorrida a 09.04.1927, passou às mãos de sua viúva, D. Maria Luiza de Rezende “Tostes” que, por sucessão, em 1937, ficou em mãos de seu filho Sebastião de Resende Tostes.
Obteve licença para casar-se com Luiza Henriqueta, a 23 de Dezembro de 1869.
Deixou geração do seu cas., a 08.01.1870, no Rio, com sua parente, Luiza Henriqueta de Arruda Viana [22.10.1852, Rio, RJ – 26.01.1933], da importante família Carneiro Viana(v.s.), do Rio de Janeiro;
XVIII – a bisneta, Dona Francisca CALMON Nogueira da Gama, condessa de Penamacór, detalhes adiante;
XIX – a bisneta, D. Maria Francisca Nogueira da Gama, baronesa de Moniz de Aragão, detalhes adiante;
XX – a terceira neta, Ana Eugênia Netto Nogueira da Gama [29.09.1861, Rio, RJ – 04.05.1884, idem], viscondessa de Tourinho (2.ª) – detalhes adiante;
XXI – o terceiro neto, Francisco José CALMON Nogueira da Gama [17.04.1863,Rio, RJ – 20.07.1932, idem], Advogado. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1911, pela Faculdade de C.J.S. do Rio de Janeiro. Em 1891, residia na rua Maria José, n.º 4, Engenho velho. Por esta ocasião servia o cargo de 2.º Oficial da Câmara do Senado, instalada na Praça da República, esquina da rua do Areal, onde atendia pelo telefone: 559. Capitão da 3.ª Companhia do 6.º Batalhão de Infantaria do Estado Maior;
XXII – o terceiro neto, Braz CALMON Nogueira da Gama [03.07.1874, Rio, RJ -16.-6.1944, idem], Diplomata. Nomeado Auxiliar de Consulado, no Porto, por despacho de 01.04.1893. Nomeado para exercer o mesmo posto, em Montevidéu, a 01.04.1907. Nomeado Chanceler em Montevidéu, a 01.03.1911. Nomeado vice-cônsul, interino, em Montevidéu, a 26.07.1918. Cônsul em Cobija, por Decreto de 12.01.1924. Cônsul de 1.ª Classe, aposentado, por Decreto de 10.07.1934;
XXIII – quarto neto, Dr. Pedro CALMON, escritor, jurista e historiador, membro da Academia Brasileira de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. As alianças feitas pela família Nogueira da Gama, naquela ocasião, foram com os principais grupos familiares do seu tempo.
Estas alianças, nos deixam claro o complexo parental que foi se formando em torno desta família, no passado, fortalecendo uma elite econômica e poderosamente política, que ainda nos dias de hoje se faz presente.
A eles se uniram os Almeida Ramos, os Lemes (de São Paulo), os Abreu Lima, os Miranda Ribeiro (do visconde de Uberaba), os Calmon (da Bahia), os Carneiro Leão, os Dias Coelho Netto dos Reis (aristocracia rural da região norte-fluminense), os Carneiro Viana, os Lima e Silva (do duque de Caxias -sogro de um dos filhos do marquês de Baependi), os Vale Amado (poderosos proprietários das regiões de Simão Pereira, Matias Barbosa e Juiz de Fora), os Moniz de Aragão (que integram o “complexo dos Menezes” da Bahia), os Wanderley (grupo pernambucano, ao qual pertence o barão de Cotegipe, 16ºPresidente do Senado),
os Gomes Leal, os Monteiro de Barros (poderoso e influente grupo mineiro, do visconde de Congonhas do Campo e do barão de Paraopeba, ligados aos Barroso Pereira, do Parágrafo III), os Amoroso Lima(Rio de Janeiro), os Manso da Costa (Minas Gerais), os Leite Ribeiro (abastados proprietários rurais de Minas Gerais, ligados também aos Barroso Pereira, do Parágrafo III), os Ribeiro do Vale (Minas Gerais), os Velasco de Molina (ancestrais dos Cruz Machado, do Parágrafo XIX),
os Corrêa e Castro(aristocracia fluminense, dominante em Vassouras), os Mello Franco (de Paracatú, MG), os Cochrane (do Almirante Cochrane), os Araújo Gondim (dobarão de Araújo Gondim, grupo pernambucano), os Alencar (da Serra do Araripe, no Ceará), os Afonseca, os Oliveira Arruda (povoadores do Bananal-SP), etc.
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Nobreza Titular:
I – Manuel Jacinto Nogueira da Gama [08.09.1765,São João del Rei, MG – 15.02.1847], filho daquele casal patriarca. Foram padrinhos de batismo: Dr. Manuel Caetano Monteiro, intendente da Real Casa de Fundição de Ouro da Vila de São João D’El-Rei, e Rita Luiza Vitória Bustamante – mulher do Cap. Manuel Antunes Nogueira. Magistrado. Oficial do Exército e Professor de Matemática.
Fez seu curso de humanidades em Minas Gerais, dirigindo-se, em 1784, aos 19 anos de idade, para Portugal, a fim de completar seus estudos na Universidade de Coimbra. Matriculado no curso de Matemática, da Universidade de Coimbra, a 14.10.1786, e no de Medicina a 24.10.1789.
Formou-se em Filosofia, em 08.07.1789 e em Matemática em 12.07.1790. Depois de concluído o referido curso de Matemática, sendo premiado em todos os exames, conforme escreveu Sacramento Blake [Dicionário Bibliográfico], e
lutando com penosas dificuldades, cursou os dois primeiros anos da Faculdade de Medicina, interrompendo seus estudos, em novembro de 1791, por ter sido nomeado lente substituto de Matemáticas da Real Academia de Marinha de Lisboa, onde lecionou até em 1801. Formou-se em Filosofia, pela Universidade de Coimbra [08.07.1789].
Formou-se em Matemática, pela Universidade de Coimbra [12.07.1790]. Lente substituto de matemática da Academia Real de Marinha, em Lisboa [Decreto de 16.11.1791 – Lecionou esta cadeira por 10 anos – até 1801]. Admitido no quadro de oficiais de marinha no posto de 1º Tenente da Marinha [1793]. Capitão de Fragata [03.07.1798].Inspetor Geral das nitreiras e fabricas de pólvora de Minas Gerais [Despacho de 01.06.1801]. Deputado da Junta Real da Fazenda da Capitania [01.10.1801].Ajudante do Intendente Geral das minas e metais do reino (Portugal)[12.11.1801].
Transferido para o Real Corpo de Engenheiros no posto de Tenente-coronel [Decreto de 09.02.1802]. Voltou para o Brasil, com a nomeação de Deputado e Escrivão da Junta de Fazenda da Capitania[24.09.1802]. Nomeado a Escrivão do Real Erário, com o ordenado de 1.600$000 (um conto e seiscentos mil réis [Decreto de 29.06.1808;].
Coronel do Real Corpo de Engenheiros [Carta Régia de 04.04.1808]. Deputado da Junta de mineração e moedagem. Deputado da Junta Diretora da Academia Militar. Escrivão da Tesouraria-Mor do Real Erário, Junta Administrativa dos novos impostos, e diretoria geral dos diamantes do Rio de Janeiro [1816].Brigadeiro graduado, dos Reais Exércitos, por merecimento [Carta Régia de06.02.1818]. Brigadeiro efetivo [Carta Régia de 13.05.1819].
Secretário da Comissão da Junta do Governo [Decreto de 23.02.1821 – a Junta foi criada pelo Decreto de 18.02.1821]. Solicitou reforma do serviço militar, que lhe foi concedida no posto de Marechal de Campo (reformado) [Decreto de13.05.1822]. Deputado Constituinte, pelo Rio de Janeiro: 03.05.1823 a11.11.1823 (Foi um dos redatores da Constituição de 1824).
Ministro da Fazenda, no 2º Gabinete do I Império (D. Pedro I), de 17.07.1823 a09.11.1823 – o Decreto de 17.07.1823 o nomeava para a função de Ministro e Secretário dos Negócios da Fazenda e Presidente do Tesouro Público. Diante da oposição sofrida pela Assembléia, o Imperador D. Pedro I exonerou a 10 de Novembro os ministros que discordavam do fechamento da Constituinte, ocorrido no dia 12.
Nomeado por D. Pedro I para integrar a comissão de 10 membros, encarregados de preparar a Constituição Política do Império, por Decreto de 26.11.1823. Ministro e Secretário dos Negócios da Fazenda, no 5º Gabinete do I Império (D. Pedro I), e Presidente do Tesouro Público. Senador, por Minas Gerais [Decreto de 22.01.1826]. Exerceu sua cadeira no Senado (vitalício), por Minas Gerais, de 04.05.1826 a 15.02.1827 (Um dos redatores da Constituição).
Ministro da Fazenda, no Gabinete dos Marqueses, I Império (Renúncia de D. Pedro I), de 05.04.1831 a 06.04.1831.Vice-Presidente do Senado, de 04.05.1837 a 03.05.1838. 5º Presidente do Senado, de 04.05.1838 a 02.05.1839. Títulos, honrarias e condecorações:
Recebeu o pergaminho com o BRASÃO de nobreza, conferido por D. Maria[28.08.1798]. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz, com tença de 12$000 [Decreto de 13.05.1804]. Foi agraciado com uma vida nesta Comenda, a 06.02.1818, para se verificar em seu filho Braz Carneiro Nogueira da Costa e Gama. Título do Conselho da Casa Real [Carta de 19.12.1813.
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Portugal [Alvará de 18.01.1815]. Teve mercê de um lugar Ordinário do Conselho de Capa e Espada do Conselho da Fazenda [Decreto de 04.01.1821 – o Decreto de 04.05.1821, ordenava que tomasse imediatamente posse e exercício deste Conselho, ficando obrigado a tirar a competente Carta.
Tomou posse 11.05.1821. Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro [04.04.1824]. Foi dispensado para prestar juramento desta Dignidade, na Chancelaria da Ordem Imperial do Cruzeiro, a 29.04.1824. Conselheiro de Estado.
Foi agraciado com o título de visconde de Baependi, com honras de grandeza [Decreto de 12.10.1825]. Foi elevado ao título de marquês de Baependi, em sua vida [Decreto de 12.10.1826]. Grande do Império [19.06.1827]. Grã-Cruz da Ordem da Rosa [18.07.1841]. Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro. Obras Publicadas:
1. Memória sobre o loureiro cinamomo, vulgo canelleiro de Ceylão. Com uma estampa. Por Lisboa, na Offic. Patriarchal, 1797, in-8º de 38 pags. (não assinou a obra, ficando como anônima).
2.Theoria das funções analyticas que contém os princípios do calculo differencial por Mr. La Grange. Traduzido. Lisboa, 1798, in-4º.
3. Reflexões sobre a metaphysica do calculo infinitesimal, por Carnot, traduzido do francez. Lisboa, 1798, in-4º, com uma estampa.
4. Ensaio sobrea theoria das correntes e rios, que contém os meios mais simples de obstar aos seus estragos, de estreitar o seu leito e facilitar a sua navegação, etc. por Favre; seguido das indagações da mais vantajosa construção dos diques por Mrs. Bossuet e Vialet, e terminado pelo tratado pratico da medida das águas correntes e uso da taboa parabolica de P. Regi. Lisboa, 1800,in-4º, com 16 estampas.
5. Memória sobre a absoluta necessidade que ha de nitreiras nacionaes para a independência e defesa dos estados, com a descripção da origem, estado e vantagem de real nitreira artificial de Braço de Prata. Lisboa, 1803, 73 pags. in-4º
6. Cultura da grandeza ou ruiva dos tinteiros, por ordem de Sua Alteza Real, o Príncipe regente, nosso senhor, extrahida dos melhores escriptos que se tem publicado. Lisboa, 1803, 44pags. in-8º. 7. “Censura sobre a memória de Antônio de Araújo Travassos relativa à economia das matérias combustíveis”. 1804. 8. Reflexões sobre a necessidade e meios de se pagar a divida publica, por hum cidadã oconstitucional. Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1822, 28 pags. in-4º.
(Identificado como sendo do marquês de Baependi, que usou o pseudônimo “Hum Cidadão Constitucional”. 9. Continuação das meditações do cidadão constitucional á bem de sua pátria, servindo de additamento ás reflecções já publicadas sobre a necessidade, e meios de se pagar a divida publica. Rio de Janeiro, na Typ. Nacional, 1822, 22 pags,. in-4º. (Não assinou esta obra).
10. Exposição do estado da Fazenda publica. Rio de Janeiro, Typ. Nacional,1823, 1 folh. peq. 82 pags. in-fol.
11. Relatório dos trabalhos do Conselho da Sociedade Defensora da Independência Nacional da villa de Valença, desde sua installação publica no dia 17 de novembro de 1831, até o dia 15 de agosto corrente de 1832. Pelo visconde de Baependy. Rio de Janeiro, Typ. Nac., 1832, 22 pags. in-8º. (Nogueira da Gama foi um dos assinantes).
12. Projecto de Constituição para o Império do Brasil; organisado no Conselho de Estado sobre as bases apresentadas por Sua Magestade Imperial o Senhor D. Pedro 1º Imperador Constitucional, e Defensor Perpétuo do Brasil. Rio de Janeiro, 1823, 46 pags., in-8º (Houve várias edições desta obra).
Em 1816 residia no Largo da Lapa do Desterro, Centro, Rio de Janeiro.
Em 1824 residia na Rua das Mangueiras, Gamboa, Rio de Janeiro.
Em 1844 residia na Rua das Mangueiras, n.º 58, Rio de Janeiro. Instalada a Assembléia Constituinte, somente, por Carta de Lei de 11 de Agosto de 1827 tenham sido criados, a Comissão de Instrução Pública elaborou, a 19 de Agosto, um projeto de lei, onde já se estabelecia a criação de duas Universidades, uma em São Paulo e outra em Olinda.
Entre os signatários deste projeto estava Manuel Jacinto Nogueira Da Gama, futuro marquês de Baependi. Deixou numerosa descendência do seu cas., a 07.08.1809, na chácara da mãe de noiva, no engenho Velho, Rio de Janeiro, com Francisca Mônica Carneiro da Costa [04.05.1795, Rio, RJ – 11.05.1869], Dama do Paço da 1ª Imperatriz do Brasil e marquesa de Baependi. Filha do Coronel de Milícias, Braz Carneiro Leão, patriarca do ramo da família Carneiro Leão (v.s.), do Rio de Janeiro.
A marquesa de Baependi, então viúva, recebeu o Imperador D. Pedro II, em 1848, em sua Fazenda Santa Mônica, quando da viagem daquele pelo interior do Rio de Janeiro: “FAZENDA DA MARQUESA DE BAEPENDI – Fazenda de Santa Mônica , à margem esquerda do rio Paraíba, próximo à estação ferroviária de barão de Vassouras, porém no território do município de Valença.
Nela faleceu, em 1880, o duque de Caxias, cuja filha Luísa de Loreto, era casada com Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama, barão de Santa Mônica, filho da marquesa de Baependi.” (Oliveira Casadei, p.32);
II – o genealogista, Nicolau Antônio Nogueira do Valle da Gama [13.09.1802, MG -18.10.1897, Nazaré, BA], neto daquele casal patriarca. Deputado e comendador. Mordomo do Imperador. Vereador à Câmara Municipal de Barbacena, MG.
Presidente da Câmara Provincial de Ouro Preto. Deputado à Assembléia Provincial em várias legislaturas. Suplente de Deputado Geral, por Minas Gerais, na 5ª Legislatura: 23.09.1843 a 24.10.1843. Gentil Homem da Imperial Câmara.
Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Grande do Império. Mordomo-Mor. Guarda Roupa e Porteiro da Imperial Câmara. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Oficial da Ordem da Rosa. Grã-Cruz das Ordens de Nossa Senhora a Conceição de Vila Viçosa, em Portugal, de Santana, da Rússia, e de Francisco José, da Áustria. Do Conselho de Sua Majestade.
Coronel Comandante da Guarda Nacional da Província de Minas Gerais. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Nogueira da Gama [Dec. 17.07.1872], e visconde com honras de Grandeza de Nogueira da Gama [Dec. 08.07.1888].
Autor de uma obra genealógica, intitulada: “Genealogias das Famílias: Botelho, Arruda, Sampaio, Horta, Paes Leme, Gama e Sampaio, Villas Boas, até seus actuais descendentes, conforme a nobiliarchia do Conde D. Pedro, a nobiliarchia Portugueza do desembargador Villas-Boas, as Memórias de El-Rei D. João I por José Soares da Silva, as Memórias dos Grandes de Portugal por D. Antônio Caetano de Souza, a História insulana por Antônio Cordeiro, as Memórias de Fr. Gaspar da Madre de Deus, as Memórias de Pedro Taques de Almeida Paes Leme, e diversos outros documentos antigos e posteriores, notícias de alguns descendentes dessas famílias. Rio de Janeiro, 1859, Typ. Universal Laemmert, in-8º de 3 ff., 184 páginas. Patrono da Cadeira número 14 do Colégio Brasileiro de Genealogia, que teve por primeira ocupante, o genealogista Áttila Augusto Cruz Machado [ver Família Cruz Machado].
Deixou geração do seu cas., a 01.11.1838, com Maria Francisca Calmon da Silva Cabral [30.09.1818, Rio, RJ – 26.02.1885, idem], Dama da Casa Imperial e baronesa de Nogueira da Gama. Faleceu antes da concessão do título de Visconde, a seu marido.
Em 1880, residiam na rua Duque de Saxe n.º 16, cidade do Rio de Janeiro. Filha do desembargador Conselheiro Francisco Xavier da Silva Calmon, da importante família Calmon da Silva Cabral (v.s.), da Bahia;
III – Braz Carneiro Nogueira da Costa e Gama [22.05.1812, Rio, RJ – 12.05.1887,Rio, RJ], neto daquele casal patriarca. Proprietário. Fazendeiro. Coronel. Parlamentar. Coronel Chefe da Legião da Guarda Nacional do Município da Vila de Valença, Rio de Janeiro [Decreto de 23.07.1833].
Na qualidade de Vice-Presidente da Província do Rio de Janeiro, exerceu, interinamente, a Presidência, de 03.04.1840 a 22.08.1840, de 01.04.1841 a 01.12.1841, de23.10.1853 a 12.12.1853, de 18.09.1854 a 16.10.1854, de 19.09.1855 a26.11.1855 e de 14.12.1858 a 10.01.1859.
Deputado à Assembléia Geral Legislativa, em seis legislaturas: na 5ª Legislatura, pelo Rio de Janeiro, de 01.01.1843 a 24.05.1844 (Dissolvida pelo Decreto de 24 de Maio de 1844),
na 8ª Legislatura, pelo Rio de Janeiro, de 01.01.1850 a 04.09.1852; na 9ªLegislatura, pelo Rio de Janeiro, de 03.05.1853 a 20.09.1856; na 10ªLegislatura, pelo Rio de Janeiro (12º Distrito), de 03.05.1857 a 16.09.1860;na 11ª Legislatura, pelo Rio de Janeiro (4º Distrito), de 03.05.1861 a12.05.1863 (Dissolvida pelo Decreto de 12 de Maio de 1863);
e na 14ªLegislatura, pelo Rio de Janeiro (4º Distrito), de 11.05.1869 a 22.05.1872;(Dissolvida pelo Decreto de 22 de Maio de 1872). Exerceu a Presidência da Prov. de Goiás, de 08.05.1854 a 28.09.1855. Juiz de Paz da Freguesia de Santa Tereza, Valença, RJ [1867].
Nomeado Presidente da Província de Pernambuco a 25.07.1868 – exerceu a Presidência de 22.08.1868 a 11.04.1869.
Presidente da Câmara dos Deputados. Nomeado Senador (vitalício), pelo Rio de Janeiro, a 15.05.1872 – exerceu sua Cadeira no Senado de 21.05.1872 a12.05.1887. Vice-Presidente do Senado, em dois períodos: de 05.05.1877 a03.05.1878 e de 18.05.1882 a 03.05.1884. 17.º Presidente do Senado. de21.05.1885 a 03.05.1887 – faleceu 9 dias após deixar a administração do Senado.
Títulos, honrarias e condecorações: Seu pai foi agraciado com uma vida na Comenda da Ordem de São Bento de Aviz, a 06.02.1818, para se verificar em seu filho Braz Carneiro Nogueira da Costa e Gama. Teve mercê do lugar de Moço da Câmara do Número [Alvará de 03.05.1820]. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real [Decreto de 07.03.1821]. Moço Fidalgo da Imperial Casa [Alvaráde 14.01.1823].
Agraciado com o título de visconde de Baependi (2º), com honras de Grandeza, a 12.10.1828 – tinha então, 16 anos de idade. Elevado ao título de conde de Baependi (2º), por mercê de 02.12.1858, Carta Imperial de07.12.1858 – Registrado no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 131. Gentil Homem da Imperial Câmara (antes de 1867).
Grande Dignitário da Ordem da Rosa. Comendador da Ordem de Cristo. Grande do Império.
Em 1867,exercia a função de 1º Secretário do Conselho Fiscal do Imperial InstitutoFluminense de Agricultura.
Obras Publicadas:
1. Discurso pronunciado na sessão de 8 de Julho de 1869 pelo conde de Baependy em resposta ao que o …marquez de Olinda pronunciou no Senado na sessão de 22 de Junho por occasião de discutir-se a eleição de senadores de Pernambuco. Rio de Janeiro, Typ. Imperial e Constitucional de J. Villeneuve & Cia., 1869, in-4º gr. de 20 pp.
–
2. “BIOGRAPHIA DOS BRASILEIROS ILLUSTRES POR ARMAS, LETRAS, VIRTUDES, ETC. –
Apontamentos Biographicos da Família BRAZ CARNEIRO LEÃO, do Rio de Janeiro, pelo Sócio Correspondente Senador conde de Baependy. (M.S. oferecido ao Instituto pelo 1º Vice-Presidente Dr. Joaquim Manuel de Macedo. Trata-se de uma obra genealógicas. Em 1844 residia na rua de Mata-cavalos, n.º 88, Rio de Janeiro. Em 1867 residia na rua das Mangueiras, 58, Rio de Janeiro.
Em1876 era proprietário da Casa térrea, n.º 13, e do Sobrado n.º 11, ambas na rua Visconde de Maranguape, Centro, Rio de Janeiro, onde ainda residia em1881. Proprietário da Fazenda de Santa Rosa, no município de Valença, Rio de Janeiro –
«Possuía a Fazenda de Santa Rosa, na freguesia de Santa Teresa, município de Valença, na qual também tentou estabelecer uma colônia com parceiristas alemães e alguns brasileiros, durante o período de 1852 a 1862, cujo resultado não foi satisfatório apesar de seus bons propósitos e espírito filantrópico.» (Oliveira Casadei, p.32).
Foi contribuinte do MontePio Geral de Economia dos Servidores do Estado. Ao falecer, haviacontribuindo com 12:666$635, deixando uma pensão anual de 1:666$666 (umcontoe seiscentos e sessenta e seis mil e sessentas e sessenta e seis réis),
distribuído da seguinte maneira: condessa de Baependy (viúva) 833$333; condessa de Carapebús (filha) 277$777; D. Guilhermina Nogueira da Gama Nerval de Gouvêa (filha) 277$777; e D. Rosa Mônica Nogueira Valle da Gama(filha) 277$777.
Deixou numerosa descendência do seu cas., a 23.10.1834, na Fazenda de São Matheus, antiga Freguesia de Matias Barbosa, MG, com dispensado 2º grau de parentesco, com sua prima Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama[1820-1904], condessa de Baependí, por casamento – detalhes adiante;
IV -Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama [23.10.1820, Matias Barbosa, MG -08.10.1904, Rio, RJ], neta daquele casal patriarca. Tornou-se condessa de Baependí, por seu casamento com seu primo, citado acima. Dama Honorária da Corte.
Em 1878, seu nome foi lembrado pelo conde Alessandro Fé d’Ostiani, para ser condecorada com a Ordem de Malta. A condessa de Baependi, em 1891,em estado de viuvez, residia no Rio de Janeiro, à rua São Salvador, n.º 7,Catete, onde ainda a encontramos residindo, em 1896;
V – Manuel Jacinto Carneiro Nogueira da Costa e Gama [04.04.1830, Rio, RJ – 25.06.1876,Valença, RJ], neto daquele casal patriarca. Deputado. Agraciado com o Oficialato da Ordem da Rosa [30.11.1866]. Foi agraciado, a 21 de Maio de1874, com o título de barão de Juparanã. Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial.
Oficial da Ordem da Rosa. Em 1876 residia na Fazenda de Sant’Ana, na povoação do Desengano, Freguesia de Nossa Senhora da Glória, em Valença. Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional do Município de Valença. Presidente da Câmara Municipal de Valença;
VI – Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama [28.09.1832, Rio, RJ – 22.10.1885, Caxambú, MG], neto daquele casal patriarca. Proprietário da Fazenda da Concórdia, na povoação do Desengano, Freguesia de Nossa Senhora da Glória, Valença. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Comendador da Ordem de Cristo.
Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, de Portugal. Cavaleiro-Comendador da Ordem de São Gregório Mágno, por mercê de S.S. Papa Leão XIII, de 18 de Janeiro de 1882. Foi agraciado, a 1º de Abril de 1882, com o título de barão de Santa Mônica, com honras de grandeza.
O título de barão recaiu sobre a sua propriedade, Fazenda Santa Mônica, em Valença. Tem por sede um típico casarão assobradado, com planta baixa em forma de U, contando 105 janelas, 144 portas e 6 escadas, distribuídos e 83 cômodos.
Em 1876 o encontramos com a patente de Tenente-Coronel. Veador da Casa Imperial. Coronel reformado da Guarda Nacional. Deixou geração do seu cas., a 29.09.1853, em residência do pai da noiva, o então marquês de Caxias, com sua prima Luiza do Loreto Viana de Lima e Silva [05.12.1833, Rio, RJ – 22.04.1902, Rio, RJ], filha do duque de Caxias, da importante família Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro;
VII -Francisca Jacinta Nogueira da Gama [12.11.1835, RJ – 07.02.1899, Paris, França], bisneta daquele casal patriarca, que, por seu casamento, em 1854,na família Neto dos Reis (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1867, baronesa, em 1874, viscondessa e, em 1888,condessa de Carapebús. Em 1891, residia na rua Marquês de Abrantes n.º 9,Flamengo, Rio de Janeiro, RJ;
VIII – D. Maria Francisca Calmon Nogueira da Gama [28.11.1855, Rio, RJ -], bisneta daquele casal patriarca, que por seu cas., a 22.05.1874, com Dr. Egas Moniz Barreto de Aragão e Menezes, da importante família Moniz de Aragão (v.s.), da Bahia, tornou-se a baronesa de Moniz de Aragão;
IX – Francisca Calmon Nogueira Vale da Gama [26.05.1840,Valença, RJ -], bisneta daquele casal patriarca, que por seu cas., a26.02.1862, em Lisboa, com Antônio Maria de Saldanha Albuquerque Castro e Riba-Fria, tornou-se a 3.ª condessa de Penamacôr, título português;
X – Ana Eugênia Netto Nogueira da Gama [29.09.1861, Rio, RJ – 04.05.1884, idem],terceira neta daquele casal patriarca, que tornou-se a viscondessa de tourinho (2.ª), por seu cas., a 08.05.1882, no Rio de Janeiro, com Eugênio Tourinho [18.06.1855, Rio, RJ – 05.02.1909, Diamantina, MG], da importante família Tourinho (v.s.), da Bahia. Brasil Heráldico: I – Manuel Jacinto Nogueira da Gama – 1791). Recebeu o pergaminho com o Brasão de nobreza, conferido por D. Maria I – «… se mostrava que elle he Filho legitimo de Alferes Nicolau Antônio Nogueira, e de sua mulher D. Ana Joaquina de Almeida da Gama.
Neto por parte Paterna do Capitão-Mor Thomé Rodrigues Nogueira, e de sua mulher D. Maria Leme do Prado, Filha legitima de Antônio da Rocha Leme Capitão Comandante que foi do distrito e Companhia de S. Paulo, e por parte Materna de Manuel Gomes Villas boas, primo legítimo de Manuel da Costa Vilasboas, Pay de José Bazilio da Gama, que foi Oficial da Minha Secretaria de Estado, e de sua mulher Ignácia Quitéria de Almeida e Gama.
Bisneto por parte Paterna de Antônio Nogueira, e de Francisca Fernandes do Valle, e por parte Materna do Capitão Luiz de Almeida, e de sua mulher D. Helena Josefa da Gama, os quais forão Pays de D. Quitéria Ignácia da Gama, May do referido José Bazilio da Gama, a quem se passou Brazão de Armas, com as do apellido de Gama, aos des dias do Mez de Junho de 1771.».
A seguir vem a descrição do Brasão de Armas de Manuel Jacinto Nogueira da Gama, a qual, modificamos a linguagem de época: «Trata-se de um escudo partido em pala: Na primeira parte vão as Armas da Família Nogueira, – em campo de ouro uma banda enxadrezada de prata e sinople (verde) de cinco peças em faxa, com a peça do centro, toda coberta de uma cotica de góles (vermelho); na segunda parte, as Armas da Família Gama, do ramo daqueles que descendem de D. Vasco da Gama, que são:
– um escudo enxadrezado de ouro e vermelho, de tres peças em faxa (vertical e cinco peças em pala (horizontal), sendo oito de ouro e sete de vermelho, estas últimas, carregadas de duas faxas (horizontal) de prata. Em abismo, ou seja, no centro destas armas (dos Gama) um escudete com as quinas das Armas de Portugal.
Timbre: meio “nayre” vestido ao modo da Índia com uma trunfa e um bolante que lhe cai pelas costas; braços nus e na mão direita um escudo das Armas dos Gamas, e na mão esquerda um ramo de canela verde com rosas de ouro.»;
II – Brigadeiro Francisco Antonio de Paula Nogueira da Gama, irmão do anterior, citados acima. Brasão de Armas, datado de 08.01.1799. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VI, fl. 60: um escudo partido em pala: naprimeira pala, as armas da família Nogueira (v.s.); na segunda pala, as armas da família Gama (v.s.) (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I,180).
Por: Regina Cascão, do Rio de Janeiro
Cumprimentos
José António Reis
3 de julho de 2010 às 4:21 pm |
Como faço para lhes enviar a parte q sei da minha família para ser publicada? Sou descendente de Tomé Nogueira do Ó, mais especificamente, do ramo de Urias Emigdio Nogueira de Barros, q era filho de uma das filhas de Tomé e colocou o sobrenome Galvão em um dos filhos em homenagem a Frei Galvão, por isso meu sobrenome não é Nogueira Aguardo resposta,
Francisco
3 de novembro de 2010 às 7:33 pm |
Estou em busca da familia do meu pai valter rodrigues nogueira
filho jorge rodrigues nogueira e maria rosa de jesus.Gostaria de conhecer meus familiares.
28 de outubro de 2011 às 10:23 pm |
Gostaria de realmente escrever sobre o que descobri da minha familia, isto é, dos meus ancestrais. Mas tenho observado que alguns genealogistas só querem receber informações e NÃO DÃO AS INFORMAÇÕES QUE SE PEDE, o que dá entender que estes nada sabem ou querem apenas levar vantagem. O meu nome é Marcio das Fonseca Almeida e descendo também dos Correa Tavares ( tronco Alferes Francisco Tavares c/c Isabel Correa de Oliveira). Desculpem a PANCADA, mas, vocês sabem, que às vezes é necessário.
10 de novembro de 2024 às 3:36 pm |
Isso já aconteceu comigo e tive até uma parenta que se aproveitou de todo o estudo que venho fazendo juntamente com meu genealogista K.A. desde 2015 e depois postou que ela fez tudo sozinha. Bem, quem puder me ajudar eu estou buscando registros e dados sobre minha linhagem que vai desde Flausina Flora do Carmo, filha de Joaquim Custódio Nogueira ->Alferez José Custódio Nogueira e Anna Justina ->Maria Custódia Nogueira->Maria Nogueira do Prado->Maria de Leme do Prado casada com THOMÉ RODRIGUES DO Ó->Antonio Rocha Leme e Antonio do Prado Leme->Maria Leme Bicudo e Cornélio da Rocha-> Francisco Bicudo de Brito-> e Thomazia Ribeiro Alvarenga-> Antonio Bicudo e Maria Bicudo -> Antonio Bicudo Carneiro e Izabel Velho.
Quem puder me ajudar com os registros desse que citei entrem em contato comigo, por favor: tvguanabara.com@gmail.com
Obrigada.
Marta Serrat
10 de novembro de 2024 às 8:11 pm
Cuidado com as genealogias, o Silva Leme dá errado os filhos da Maria Leme do Prado, teve genealogista que fala que corrigiu mas na verdade copiou do livro dos nogueira que está errado. Estude as páginas minhas sobre Tomé, veja o family search que também é cheio de erros, e tente ver diretamente os microfilmes de registros no family search e nos CHF da igreja mormon e cuidado com homônimos. calcule cada geração 25 anos na media para ver se fica coerente de vc até a maria leme do prado, dá entre 8 e 10 gerações.
11 de novembro de 2024 às 2:12 am
Mesmo amadora já percebi que existem homônimos e, às vezes, tudo fica meio confuso. É preciso atenção. Obrigada.
11 de novembro de 2024 às 8:09 am
As pessoas eram batizadas só com o nome, não tinha registro civil, ao longo da vida variavam seus nomes, e mesmo o registro civil só em 1924 começou a colocar sobrenome no Brasil.
11 de novembro de 2024 às 8:12 am
sobre os leme o texto em pdf da pesquisadora portuguesa é excelente, baixe ele, corrige o silva leme.
11 de novembro de 2024 às 2:22 am
Muitíssimo obrigada pelo retorno. Gostaria de conversar com o Sr e trocar ideias e considerações sobre esse universo maravilhoso da genealogia composto de antropologia, arqueologia, paleografia, teologia, sociologia, etnografia, netnografia e história da humanidade e do Brasil.Eu moro no Rio de Janeiro e lhe interessar podemos nos adicionar no Whatsaap: 21-995303694Enviado do meu iPhone
11 de novembro de 2024 às 8:10 am
a página sobre cuidados ao fazer genealogia é bem grande, estude-a e divulgue.
16 de fevereiro de 2012 às 4:29 pm |
Gostaria d conhecer familiares q sao d linhares es
16 de fevereiro de 2012 às 4:34 pm |
Familiares d arthur nogueira gama ou orgelino belem gama
21 de abril de 2012 às 2:09 pm |
Meus avós: Camilo Lelis Lima, Maria José Freitas Pinto, filhos de Ana Rodrigues da Gama LIma que é irmã de Maria Madalena filhas Rosa da Costa Gama com Camilo Rodrigues Lima. Rosa Da Costa Gama filha Manoel Jacinto Nogueira Velasco da Gama bisneto de Thome Rodrigues do O e Maria Leme do Prado. Inacio José Gama filho Nicolau Antonio Nogueira Filho do Casal Thomé Rodrigues e Maria Leme. Inácio José Gama casado com Maria Carolina Velasco de Melo. Nicolau Antonio dasado com Ana Joaquina de Almeida e Gama filha de Manoel Gomes Vilas Boas e Inácia Quiteria da Gama,
Dados que tenho da pesquiza feita por um primo: Francisaco Carlos da Gama Lima Figueiredo.
xicofigueiredo@gmail,com Goiania Goias
Goistariamos de saber mais também
chicoesidalima@gmail.com Itaperuna R.J
22 de abril de 2012 às 7:17 am |
há várias páginas sobre nós Nogueira neste site, leia todas e divulgue. transcrevi toda a patente de nosso herói tomé rodrigues nogueira.
12 de setembro de 2012 às 8:00 pm |
congratulaçoes, sou rogerio nogueira,filho de kardec nogueira,filho de josé benedicto nogueira filho de josé lucas nogueira,filho de coronel nogueira, dos nogueiras do vale do paraiba em taubaté sp, busco saber mais de meus ancestrais se ha baroes na familia em época imperial no brasil pois no vale do paraiba havia muitas fazendas do cultivi do café, e isso pósso afirmar sou nogueira de raiz ancestral ,quero saber mais ,de taubaté migrarao para sto andre sp e paulinia sp ,obrigado a todos ………(rogerio nogueira) familia nogueira do tronco dos nogueiras do vale do paraiba taubaté sp………….
12 de setembro de 2012 às 8:03 pm |
obrigado. apareça sempre porque tenho muito mais coisas para publicar e veja outras páginas sobre Tomé.