6- Os Silva Azevedo, de São Lourenço da Mata-PE, Brasil, família de Cláudia de Azevedo e Silva, casada com o Manoel Pinheiro Diniz, patriarca dos Silva Diniz, de Contagem-MG, no Brasil – Seus netos em Uberaba-MG – “TRAÇOS GENEALÓGICOS”, de Arthur Campos, sobre Famílias de Minas Gerais, no Brasil – os Gonçalves de Lima, Dias, Cardoso da Silva, e, os Silva Diniz
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HISTÓRIA DE PORTUGUESES DO BRASIL
HISTÓRIA DE PORTUGUESES NO BRASIL
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Rua em homenagem ao nosso patriarca, em Belo Horizonte-MG, no Brasil
O Patriarca dos Silva Diniz de Contagem-MG, no Brasil – Manoel Pinheiro Diniz, da Freguesia de Cedrim de Vouga, Concelho de Sever de Vouga, Distrito de Aveiro, Portugal.

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Estes sites:
http://www.capitaodomingos.wordpress.com
http://www.uberabagenealogia.wordpress.com
dedicam-se a preservar a memória e a saga dos SILVA E OLIVEIRA, a família fundadora de Uberaba-MG, desbravadores do Triângulo Mineiro no Brasil, e que é a
família do Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, FHC.
E, estes sites dedicam-se a estudar as famílias que se uniram, por casamentos, aos Silva e Oliveira, como é o caso, nesta página abaixo, os Silva Diniz:
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O CAPITÃO DOMINGOS DA SILVA E OLIVEIRA é pai do:
JOÃO DA SILVA E OLIVEIRA que se casou com Maria Assidália da Silva e Oliveira, (vovó Dadáia), filha de JOSÉ DA SILVA DINIZ e de CÂNDIDA BALBINA DE ALQUIMIM (Ferreira Pires),
João da Silva e Oliveira e Dadáia são os pais de;
João de Aquino da Silva e Oliveira c/c Elisa Cândida da Silveira Castro.
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João de Aquino da Silva e Oliveira é pai de:
MARIA TEODORA DE CASTRO, (Senquinha, Mariquinhas, Mãetinha), que se casou com o Boiadeiro Antônio Carrilho de Castro Júnior, e,
Maria Teodora de Castro é mãe de:
Dóro, Levindo, Dalva, Agripina, Cidália, e, Cleonice, e, Dinorá
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Amintas Eudóro de Castro (Dóro) casou-se em 1924 com Esmeralda de Melo Lima, e, teve:
José Antônio de Castro, Tereza de Castro Figueiredo, Tonéco, Gêmeas, Luciana, Suzana de Castro Ferreira, e, Roberto Carrilho de Castro (Betão).
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Para conhecer mais nossa genealogia, pesquise Manoel Pinheiro Diniz c/c Cláudia de Azevedo e Silva, em:
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Aqui nesta página, os Silva Diniz que se ligaram aos Silva e Oliveira:
O José da Silva Diniz, passou de Contagem-MG para UBERABA-MG, em 1852, e foi médico conceituado, e, faleceu em 1893, em Uberaba-MG.
Sua filha Maria Assidália, casou-se, em 1853, com João da Silva e Oliveira, filho do Capitão Domingos da Silva e Oliveira.
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RESUMO:
MANOEL PINHEIRO DINIZ, filho de Dionízio João e Maria João, natural de Cedrim do Vouga, Portugal, e, casado com CLÁUDIA de AZEVEDO e SILVA, (pernambucana, de 1707, filha de José da Silva Azevedo e de Beatriz de Souza Araújo), é o pai de:
JOSEFA MARIA DE JESUS, ou JOSEFA MARIA DA SILVA DINIZ, que é mãe de:
(Tem, no Arquivo da Cúria Diocesana de Mariana-MG, o processo de casamento dela, em 1750, mais ou menos).
JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA DINIZ que é pai de:
JOAQUIM VENÂNCIO DA SILVA DINIZ que é o pai de:
JOSE DA SILVA DINIZ que é o pai de:
MARIA ASSIDÁLIA DA SILVA DINIZ:
que é a VOVÓ DADÁIA.
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JOSÉ DA SILVA DINIZ, (cujo tronco no Brasil é Manoel Pinheiro Diniz), se casou com Cândida Balbina de Alquimin, e, é o pai de:
MARIA ASSIDÁLIA DA SILVA E OLIVEIRA, c/c João da Silva e Oliveira, que é mãe de:
JOÃO DE AQUINO DA SILVA E OLIVEIRA casado com Elisa Cândida da Silveira Castro, que é pai de:
Nabor, Antônio, Honorato, Maria Teodora de Castro, Libânia e Cornélia.
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E Maria Teodora de Castro, (Mariquinhas, Senquinha), casou-se com o Boiadeiro Antônio Carrilho de Castro Júnior, estudados nesta página aqui:
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Aqui é o site dos Silva e Oliveira, de Uberaba-MG.
O CAPITÃO DOMINGOS DA SILVA E OLIVEIRA teve o filho JOÃO DA SILVA E OLIVEIRA:
que se casou, em 1853, em Uberaba-MG, com Maria Assidália, filha de José da Silva Diniz e Cândida Balbina de Alquimim.
Por isto aqui estudamos os SILVA DINIZ, e, os Alquimim, aqui nesta página:
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A nossa família SILVA DINIZ, da região de Sabará-MG, Contagem-MG, Belo Horizonte-MG, Curvelo-MG, teve origem, no casamento em 1723, em Sabará-MG de Manoel Pinheiro DINIZ com Cláudia de Azevedo e SILVA.
O livro de casamento de 1723 de Sabará-MG, em péssimo estado, está no Arquivo da Cúria de Belo Horizonte-MG
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Os Silva Diniz que aparecem na Genealogia Paulistana são outra família.
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Os padres da Matriz da Boa Viagem, catedral de Belo Horizonte-MG, queimaram, em 1954 mais ou menos, os livros do antigo Curral del Rey-MG, por isso não há livros de Curral del Rey e Contagem-MG que pertencia a Curral del Rey-MG para pesquisar antes do ano de 1854.
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MANOEL PINHEIRO DINIZ: é o tronco dos “SILVA DINIZ” de Minas Gerais no Brasil.
Manuel Pinheiro Diniz casou-se, em 1723, em Sabará-MG, com Cláudia de Azevedo e Silva, de 16 anos de idade, natural de São Lourenço da Mata-PE, filha de José da Silva Azevedo, vindo dos Açores.
A esposa de Manuel da Silva Azevedo é Beatriz de Souza Araújo, vindo de Santo Amaro-BA, no Recôncavo Baiano.
Achamos que foi casamento de usineiro de açúcar com filha de usineiro.
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526. José da Silva Azevedo, born in Freguesia de Nossa Senhora da Estrela – Vila Ribeira Grande da Madeira, da Ilha de São Miguel- Bispado de Angra do Heroísmo-Portugal.
He married 527. Beatriz de Sousa Araújo.
527. Beatriz de Sousa Araújo, born in Freguesia de Nossa Senhora da Purificação do Engenho-Arcebispado da Bahia-Brasil. A atual Santo-Amaro-BA.
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MANOEL DA SILVA DINIZ e Cláudia de Azevedo Silva, pernambucana de São Lourenço da Mata-PE, tiveram a filha Josefa, ver abaixo, que
teve o filho Joaquim Francisco que
teve o filho Joaquim Venâncio que
teve o JOSÉ DA SILVA DINIZ, ver abaixo. Foi para Uberaba-MG.
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MANOEL PINHEIRO DINIZ foi pai de:
Josefa, que foi mãe de
Joaquim Francisco da Silva Diniz que foi pai de
Joaquim Venâncio da Silva Diniz que foi pai de
José da Silva Diniz, casado com Cândida Ferreira Pires (Cândida Balbina de Alquimin), que foi pai de
MARIA ASSIDÁLIA, DADÁIA, que se casou com JOÃO DA SILVA E OLIVEIRA, filho do Capitão Domingos da Silva e Oliveira.
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Nesse livro do Artur Campos, VER ABAIXO, tem muito dos Silva Diniz e Gonçalves de Lima:
TRAÇOS GENEALÓGICOS DE ARTUR CAMPOS com erros na Maria Vitória, Maria Tereza e André Pinto Dias
tracos-geneologicos-livro-de-familia
Mas nós temos o correto nesta página, abaixo:
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Aqui correto baseado em processo de genere et moribus dos padres da família Silva Diniz:
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MANUEL CARDOSO DA SILVA, (filho de João Cardoso de Menezes e Maria Francisca), casado com MARIA TEREZA DE JESUS, (filha de André Pinto Dias, e, de Maria de Cerqueira Leme), tiveram de filha:
- MARIA VITÓRIA DA SILVA, batizada em Nova Lima-MG, (antiga Congonhas do Sabará), nascida em 30 de março de 1746.
MARIA VITÓRIA DA SILVA, (filha legítima de Manoel Cardoso da Silva, e, de Maria Tereza de Jesus), casou-se com o português JOÃO GONÇALVES DE LIMA, filho legítimo de Manoel de Lima e de (Mariana) Gonçalves, em 11 de agosto de 1760, na Capela de João Mendes, na Vila de Santo Antônio do Rio Acima, Minas Gerais, (atual Rio Acima-MG).
Ele tinha o terras no sítio, fazenda Serra Negra, em Contagem-MG:
(não foi possível saber qual freguesia de Mamede, o João veio de Portugal – Existem muitas freguesias de São Mamede em Portugal)
E tiveram de filha:
MARIANA ROSA DE LIMA, que se casou com Joaquim Francisco da Silva Diniz, e que é a mãe de:
Joaquim Venâncio da Silva Diniz c/c Ana Rodrigues de Assunção, e que é o pai de:
JOSÉ DA SILVA DINIZ c/c Cândida Ferreira Pires, (Cândida Balbina de Alquimin, filha de Francisco Ferreira Pires e Balbina Nogueira de Alcamin), e que é o pai de:
MARIA ASSIDÁLIA DA SILVA E OLIVEIRA c/c JOÃO DA SILVA E OLIVEIRA, filho do Capitão Domingos da Silva e Oliveira:
VER SOBRE ELES AQUI:
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Encontrei um site com este texto, que não é exatamente o Silva Azevedo, do pai de Cláudia, que foi casada com Manuel Pinheiro Diniz, tronco dos Silva Diniz, de Minas Gerais, no Brasil.
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LEIA TAMBÉM ESTAS PÁGINAS NOSSAS:
- 00 Manuel Pinheiro Diniz e família Silva Diniz no livro de Arthur Campos
- 00 Manuel Pinheiro Diniz e os Silva Azevedo do Pernambuco, família de Cláudia de Azevedo e Silva
- 00 Manuel Pinheiro Diniz, patriarca da família Silva Diniz
- 00 Manuel Pinheiro Diniz, por outros sites
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AQUI FALA DOS AZEVEDO, MAS SEM CHEGAR AO TRONCO MANUEL DA SILVA AZEVEDO, açoriano, que veio para o Brasil, e, teve engenho em São Lourenço da Mata-PE, e casou-se com um filha de senhor de Engenho do Recôncavo Baiano, no Brasil.
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Não conseguimos estabelecer a ligação desses primos no livro abaixo e os nosso SILVA AZEVEDO.
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GENEALOGIA DO AGRESTE PERNAMBUCANO
Como pretendemos tratar de alguns acontecimentos que têm como personagens figuras bem próximas dos troncos mais remotos de algumas Famílias do Agreste Pernambucano,
coloquemos essas pessoas no contexto genealógico e geográfico do seu tempo ; só assim entenderemos melhor os eventos aqui focalizados. Façamos isto muito sumariamente.
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OS TRONCOS MAIS REMOTOS DE ALGUMAS FAMÍLIAS DE BEZERROS E DA REGIÃO
Baseio-me principalmente em Yony Sampaio:
“As Famílias Azevedo Lira, Azevedo Silva, Azevedo Caldeira, e, Paes de Lira, da Região de Bezerros, Recife-PE, outubro de 2003.”
O casal Tenente Manoel de Azevedo Caldeira e Maria Pais de Castro, “é o tronco dos Azevedo Lira, Azevedo Silva, Azevedo Caldeira e Pais e Lira” do Agreste Pernambucano.
Os livros de Batismo e Casamento das Paróquias de Bezerros, Altinho, Garanhuns, Brejo da Madre de Deus, além de Inventários, Arrolamentos e Registros de Terra dos Cartórios de Bezerros, Bonito, Brejo, ou dos Arquivos da Universidade Federal de Pernambuco e do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, fornecem rico material à pesquisa genealógica.
O Tenente Manoel de Azevedo Caldeira já é mencionado em 1689 por Dona Maria César, viúva de João Fernandes Vieira (herói da guerra Holandesa).
Em 20 de dezembro de 1712, já tendo falecido o Capitão Lázaro Caldeira – o mais antigo tronco a que chegou Yony nos seus estudos, “aparecem como titulares da sesmaria do Brejo [da Madre de Deus] os herdeiros Manoel de Azevedo Caldeira e o Alferes Domingos da Fonseca…” (Yony, obra citada, pg. 3).
Do casal Manoel de Azevedo Caldeira e Maria Pais de Castro, são os filhos:
F1 – Pedro Pais de Lira
F2 – José Pais de Lira
F3 -Carlos de Azevedo Caldeira
F4 – Margarida Pais de Lira
F5 – Ana Pais de Azevedo
F6 – Maria Pais do Nascimento
Só vamos detalhar o que nos interessa no momento para entendermos melhor os fatos a serem aqui relatados.
F1 – Pedro Pais de Lira, casado com Joana Maria de Jesus, filha de Manoel da Silva Ribeiro. Faleceu em 1822. Em 1790 é Sargento-mor, depois, Capitão.
Pais de:
N3 – José Pedro de Lira. Casou em 1795 com Maria Francisca Cavalcanti. Sem filhos. É o fundador de São Caetano. Depois voltaremos a este ilustre personagem do Agreste.
F4 – Margarida Pais de Lira – Em 1753 casou com José Gomes da Silva (Tenente José Gomes da Silva).
Pais de (pelo menos) 3 filhos. Vejamos o sétimo da lista:
N7 – João Paes de Lira.
O Capitão Comandante João Paes de Lira – Nasceu entre 1749 e 1754. Declara-se com 58 anos em 1812, e com 70, em 1819. Faleceu em 1831 (Confira Livro da Irmandade do SS. Sacramento de Bezerros). Era Capitão Comandante da freguesia de Bezerros (Yony, op. cit. P. 21).
Crê Yony que ele casou 2 vezes:
a) A primeira, em 1772, com Germana Francisca. É provável que Germana tenha morrido de parto em 1772. Deste casamento nasceu uma filha:
Bn1 (em Yony, Bn5) – Josefa Isabel de Santa Anna, nascida em Santo Antão em outubro de 1772, sendo batizada na Matriz de Santo Antão (conf. Yony, op cit. pg. 24 e 25).
b) A segunda vez, com Francisca Leite da Soledade, em data posterior a 1774.
Pais de:
Bn5.5 – Ignez de Santa Anna (Casada: Ignez de Santa Anna Azevedo). Batizada a 20 de março de 1791 na freguesia de Bezerros, com 11 dias de nascida, sendo seus padrinhos o Capitão Francisco Frazão (de Azevedo) e sua mulher Maria do Rosário da Encarnação.
Casou a 29 de agosto de 1808, dispensados do impedimento de consanguinidade, com o primo o Tenente Coronel Manoel Francisco da Silva Azevedo, natural da freguesia de Santo, filho do Capitão Francisco Frazão de Azevedo e de Maria do Rosário da Encarnação, neto materno de José Gomes da Silva e Margarida Pais de Lira, sendo testemunhas Manoel Monteiro Paes da Rocha Lira e João Pedro de Lira, casados. Ignez de Santa Anna faleceu a 7 de janeiro de 1882, com 90 anos de idade, em São Caetano da Raposa.
“Foram herdeiros 3 filhos vivos e os netos filhos de 3 outros. Além desses, houve pelo menos 2 filhos que ou faleceram criança, ou não deixaram descendência” (Yony, op. cit. pg. 26).
A) Avós paternos de Francisca Leite da Soledade:
Salvador da Costa e Maria Lins Bernarda.
Pais de:
F1 – João Mendes Branco, casado com Catarina Monteiro da Rocha.
Obs.: O Sargento-mor João Mendes Branco, nascido em 1707, era português, “dado como natural às vezes do Porto, e outra de Lisboa” , filho de Salvador da Costa e Maria Lins Bernarda, naturais da Vila de Louriseira, sendo ela neta materna do Capitão-mor Manoel Monteiro da Rocha e Francisca Leite de Oliveira, casados possivelmente em 1715, quando recebem de dote o sítio Cachoeira, ele português, e ela filha de Bento Leite de Oliveira e Ascensa da Silva Cavalcanti. O Sargento-mor João Mendes Branco residia em Buíque.
João Mendes Branco e Catarina Monteiro da Rocha
São os Pais de
N1 – Francisca Leite da Soledade.
B) Avós maternos de Francisca Leite da Soledade:
Capitão-mor Manoel Monteiro da Rocha e
Francisca Leite de Oliveira.
Obs.: Manoel Monteiro da Rocha, português, casou com Francisca Leite de Oliveira, filha de Bento Leite de Oliveira, natural de Guimarães, radicado no vale do Rio S. Francisco, zona de Penedo (AL) e Inocência da Silva Cavalcanti (ou Ascença).
Esta é filha do Capitão Manoel da Silva, de apelido “Carapuça de Onça”, e de Anna Potencia de Brito Cavalcanti, constando ser ele português e ela descendente dos Holanda e Cavalcanti (opinião de Orlando Cavalcanti). “Mas, embora Borges da Fonseca refira vários Cavalcantes e Holandas casados com filhos de Bento Leite de Oliveira, não há referência aos pais de Inocência da Silva (Nobiliarchia, vol. I, pg. 459)”, escreve Yony (op. cit. pg. 24).
OBS.: O Sargento-mor João Mendes Branco casa segunda vez com a índia Maria José do Nascimento, filha de pais incógnitos, esse estabelece em Piripiry, freguesia do Cariri Velho, na Paraíba.
Catarina Monteiro da Rocha faleceu a 17 de agosto de 1760, deixando 4 filhos, entre eles, Francisca “com idade de mês e meio pouco mais ou menos”, diz o pai no termo de composição com o compadre Capitão Pantaleão de Siqueira Barbosa e a comadre viúva Dona Maria Madalena da Rocha.
Sendo esta sua irmã e cunhada, e também por ser tia e madrinha da menina Francisca, de livre e espontânea vontade faz entrega de sua filhinha ao compadre Pantaleão e à comadre Maria Madalena, para que a adotem como filha, uma vez que ele, o pai, não tinha condições de criar a menina. Sabe que eles a amarão como filha e farão tudo pela felicidade dela.
Faz o expresso pedido que, chegada a menina à idade de casar, que o casamento dela seja com pessoa digna como o pai teria a satisfação que fosse. Que lhe ensinassem a doutrina cristã e tudo o que achassem que seria para o seu bem. (Yoni, op. cit. pg. 23.)
O testamenteiro e tutor dos bens da órfã, diz que ela “se achava desde menina em poder de sua tia e madrinha Dona Maria Madalena de que segundo notifica lhe ensinou a doutrina christã, couzer e fazer renda.”(Yony, op. cit. p. 25).
“Do casal João Paes de Lira e Francisca Leite da Soledade são conhecidos 4 filhos, Bn 5.2 a Bn 5.5. Mas creio haja outros.” (Yony, op. cit. pg. 25, pg. 26).
Detalhando:
João Paes de Lira e Francisca Leite da Soledade são os Pais de (entre outros):
Bn5.4. Manoel Monteiro Paes da Rocha Lira, casou com Teresa de Jesus Lima. Capitão da Guarda Nacional. Casado com Teresa de Jesus Lima, filha de Francisco Gomes e Anna Teresa. “Já casado em 1808. Manoel monteiro obteve, a 24 de setembro de 1816, carta de sesmaria do lugar Baticaba, entre a sesmaria do gado Bravo e Riachão e terra dos herdeiros de Francisco Xavier Correia de Sá no Pé de Serra do Mendes.” (Yony, op. cit. pg. 26).
Da longa descendência, vejamos alguns filhos:
Bn5.4.6 – Antônio Monteiro Paes de Lira. “Assassinou a 13 de fevereiro de 1842, a Feliciano Thomaz d´Azevedo, comissário de polícia do distrito de São Caetano, com três tiros desfechado de emboscada na própria povoação de São Caetano. Antônio é identificado como bom moço, de 22 para 23 anos de idade, de estatura regular, cheio de corpo, barba densa, branco, casado, … A 9 de abril de 1842 é denunciado estar foragido no Cariri velho, em casa do sogro, Manoel Gomes, na fazenda de Santo Antônio, junto a uma fazendinha denominada Zabelê, com toda a sua família” (Yony, op. cit. pg. 28).
Bn5.4.7 – José Paes de Lira. “João Pereira Calado, em sua História de Lagoa dos Gatos, o dá como filho de Manoel Monteiro Paes da Rocha Lira, senhor de terras no lugar de Gado Bravo do atual município de Lagoa dos Gatos. Teria ido com sua irmã Agostinha Joana Paes, do Gado Bravo, para Lagoa dos Gatos. Lá, José Paes de Lira casou com Carolina Soares, filha de Florêncio José Soares e Maria Francisca da Conceição, neta paterna de Francisco José Soares, português do Engenho Penom e comprador de um pedaço do s´[itio do Gato, em 1802.
Foram pais de vários filhos”, que Yony cita pelos nomes (Yony. Op. cit. pg. 28).
Bn5.5 – Ignez de Santa Anna: (Casada: Ignez de Santa Anna Azevedo). Batizada a 20 de março de 1791 na freguesia de Bezerros, com 11 dias de nascida, sendo seus padrinhos o Capitão Francisco Frazão (de Azevedo) e sua mulher Maria do Rosário da Encarnação. Casou a 29 de agosto de 1808, dispensados do impedimento de consanguinidade, com o primo o Tenente Coronel Manoel Francisco da Silva Azevedo, natural da freguesia de Santo , filho do Capitão Francisco Frazão de Azevedo e de Maria do Rosário da Encarnação, neto materno de José Gomes da Silva e Margarida Pais de Lira, sendo testemunhas Manoel Monteiro Paes da Rocha Lira e João Pedro de Lira, casados.
Ignez de Santa Anna faleceu a 7 de janeiro de 1882, com 90 anos de idade em São Caetano da Raposa.“Foram herdeiros 3 filhos vivos e os netos filhos de 3 outros. Além desses, houve pelo menos 2 filhos que ou faleceram criança, ou não deixaram descendência” (Yony, op. cit. pg. 26).
Detalhando:
Bn5.5 – Ignez de Santa Anna Azevedo e Manoel Francisco da Silva Azevedo, (ESSE PODE SER DOS NOSSOS SILVA AZEVEDO)
São os Pais de:
Tn5.5.1 – João Guilherme de Azevedo.
Tn5.5.2 – Manoel Francisco de Azevedo Silva
Tn5.5.3 – Maria.
Tn5.5.4 – Lucinda Maria de Azevedo ou Lucinda Francisca de Azevedo.
Tn5.5.5 – Francisca da Soledade do Amor Divino.
Tn5.5.6 – Tenente José Francisco de Azevedo Lira.
Tn5.5.7- Joana Celestina de Azevedo.
Tn5.5.8 – Francisco Santino de Azevedo (Lira)
Detalhadamente:
Tn5.5.1 – Major João Guilherme de Azevedo. Nasceu a 24 de junho de 1809, na Sapucaia (hoje Spucarana), distrito de Bezerros. Acha Ignez Guedes que o fato de ele ter nascido talvez na noite de 24 (São João) para 25 (São Guilherme) de junho explica seu nome:
João Guilherme. Foram seu Padrinhos os tios José Pedro de Lira e Maria Francisca Cavalcanti, moradores em São Caetano da Raposa.
“Major João Guilherme de Azevedo foi figura polêmica no Agreste, com forte presença desde o final dos anos vinte e até sua morte em 1852. Envolveu-se em demandas, advogou causas, fez política e envolveu-se na Revolução Praeira, em 1848. Foi assassinado na Volta, no caminho entre Caruaru e São Caetano, arcabuzado, ,a 29 de outubro de 1852 (Yony, op. cit. pg. 30).
O Major João Guilherme de Azevedo casou a primeira vez antes de 1828 com Francisca Leite da Soledade ou do Amor Divino, deixando uma filha. “A segunda (diz Yony Sampaio) com Maria do Rosário Correia de S á, em casada, Maria Guilhermina de Azevedo, havendo 8 filhos” (id. Ibd. pg. 28).
Detalhando:
A) Do primeiro casamento do Major João Guilherme de Azevedo com Francisca Leite da Soledade ou do Amor Divino, uma única filha:
Qr5.5.1.1 – Maria Possidônia de Barros Silva. Casou a 22 de julho de 1840, na Capela de Nossa Senhora da Conceição de Caruaru, filial da Matriz de Bezerros, com Antônio Gomes de Barros Silva. Antônio faleceu por volta de 1865 e Maria Possidônia entre 1900 e 1905, segundo Yony Sampaio. Dos 6 filhos que deles conhecemos, provém uma longa descendência, detalhada por Yony das páginas 31 a 37 de sua Genealogia.
Voltemos a João Guilherme de Azevedo.
B) Em segundas núpcias, casou, como já vimos, com Maria Guilhermina de Azevedo (em solteira, Maria do Rosário Correia de Sá).
Esta era filha de Ignez Maria de Jesus, do Pé de Serra do Mendes (a primeira Mãe-de-Casa) e de seu segundo marido Francisco Xavier Correia de Sá.
Aqui encerramos o que tínhamos a dizer sobre os troncos mais remotos de algumas famílias de Bezerros e do Agreste.
Nos “ADENDOS” que virão a seguir, trataremos do envolvimento de alguns dos nossos personagens no processo revolucionário de Pernambuco.
Postado por Frei Milton Coelho às 15:14
1 comentários:
paulo silveira disse…
procuro josé da silva azevedo casado com beatriz de souza, por volta de 1705 em são lourenço da mata.
ele veio das ilhas,



16 de janeiro de 2012 às 11:49 pm |
encontrei o portugues francisco jose soares do penon em bezerros,meu primeiro parente vindo das terras luzitanias.